Covid-19
CoronaVac: Essa vacina é mesmo eficaz contra o coronavírus?
Sim, ela é eficaz. Entenda por que você pode confiar no uso dessa vacina…
Com o aumento do número de casos e mortes por COVID-19 em vários países, hoje o mundo enfrenta uma verdadeira corrida pela vacina. O Brasil saiu atrasado nessa disputa pela vida, mas já recebeu 10,8 milhões de doses da CoronaVac e 2 milhões da vacina fabricada pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca.
Porém, apesar do Brasil ter à disposição mais doses da CoronaVac, ainda existe muita desconfiança relacionada a eficácia e a confiabilidade dessa vacina, motivada pela divulgação de informações desencontradas ou incorretas a respeito desse imunizante. Por isso, é importante esclarecer essas questões para não deixar dúvidas a respeito dessa vacina.
O que é a CoronaVac?
Primeiro, é importante esclarecer o básico. CoronaVac é o nome da vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, com sede em São Paulo. Até o momento, além do Brasil, esse imunizante já está sendo utilizado na campanha de imunização da China, Indonésia, Chile e Turquia.
Polêmicas sobre a vacina chinesa
Desde o início dos testes da CoronaVac, muitas pessoas, de forma equivocada, começaram a divulgar informações contestando a seriedade e a confiabilidade da Sinovac na condução dos estudos, uma vez que se trata de uma empresa chinesa.
Para essas pessoas, a culpa da pandemia de COVID-19 é da China e, portanto, a Sinovac poderia estar envolvida em esquemas que promovem a inserção de chips
Porém, essas informações estão completamente erradas. Primeiro, porque o surgimento de um vírus independe da vontade de um governo. Diferentemente do que acontece nos filmes, na realidade essa tecnologia para desenvolver vírus em laboratório não existe.
Além disso, a origem da COVID-19 ainda é incerta. Também é necessário considerar que, num mundo globalizado, com grande circulação de pessoas, o espalhamento dos vírus e, consequentemente, o desenvolvimento da pandemia, ocorre de uma forma muito mais fácil e rápida, impactando a vida de todos, inclusive a economia de vários países – e nenhuma nação colocaria em risco sua própria economia.
Também é importante lembrar que a Sinovac tem 27 anos de experiência na produção de vacinas. Ela já foi responsável pelo desenvolvimento de vacinas contra o H1N1, hepatite A e B, caxumba e varicela, entre outros imunizantes. Ou seja, trata-se de uma farmacêutica renomada, que já vem desenvolvendo um trabalho de pesquisa e produção de vacinas há muito tempo.
E no caso da vacina contra a COVID-19, a Sinovac trabalha em parceria com o Instituto Butantan, que há 120 anos atua como centro de pesquisa biológica no país e que será o responsável por produzir e envasar as milhares de doses de CoronaVac que o Brasil precisa.
A CoronaVac é eficaz?
De acordo com os resultados divulgados pelo Instituo Butantan, sim, essa vacina é eficaz. Os dados mostram que a CoronaVac tem eficiência global de 50,38%, oferece 78% de proteção para casos moderados e 100% de proteção contra casos graves da doença.
Em entrevista à Rádio Oeste FM, o pesquisador e professor Jaime Henrique Amorim, que integra o Laboratório de Agentes Infeciosos e Vetores (Laive) da UFOB, explicou que esses dados indicam que dentro de um grupo de 100 pessoas que recebem a CoronaVac, 51 não vão se infectar com a COVID-19.
O restante, ou seja, as outras 49 devem se infectar com o coronavírus. Porém, desse pequeno grupo, cerca de 30 pessoas ficarão assintomáticas, isto é, não vão desenvolver nenhum sintoma. As demais pessoas, cerca de 20, vão desenvolver apenas a forma branda da doença. Isso significa que a sobrecarga do sistema público de saúde vai acabar e que a vacina impede que a pessoa contaminada desenvolva a forma mais grave da doença.
Porém, o pesquisador alerta que a chegada das vacinas não é motivo para relaxar as medidas de distanciamento e higiene. Afinal, ainda não há vacina disponível para todos.
“As vacinas estão aí. Elas vão ajudar muito, claro! Vão proteger os mais idosos, vão proteger os profissionais de saúde, mas a população em geral, ainda vai ficar suscetível até a gente receber doses em quantidade suficiente para poder imunizar o pessoal e a gente realmente poder voltar a ter a vida normal. Ainda não é tempo de querer voltar à vida normal, porque o risco é grande”, alertou Jaime.
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