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Covid-19

Variante amazônica da COVID-19 é confirmada em São Paulo

A variante de Manaus é apontada como uma das responsáveis pela explosão do número de casos no Amazonas…

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Variante Amazônica da COVID-19

Imagem destaque: 04.jan.2021- Funcionários do Hospital Pronto-Socorro João Lúcio retiram corpo de vítima da covid-19 de contêiner frigorífico, em Manaus | Foto: Reprodução Uol

Nessa terça-feira (26), o Instituto Adolfo Lutz confirmou que três pessoas de São Paulo foram contaminadas pela variante amazônica da COVID-19. A Secretaria de Saúde do Estado confirmou que os contaminados tinham histórico de viagem ou residência em Manaus.

A variante amazônica da COVID-19, também chamada de variante de Manaus, é apontada como uma das responsáveis pela explosão do número de casos no Amazonas e, consequentemente, pelo colapso do sistema de saúde do estado.

Variante Amazônica da COVID-19
Variante do Amazonas tem uma série de mutações que ainda não tinham sido encontradas | Imagem: Reprodução JN

Pesquisadores que estão estudando a COVID-19 realizaram o sequenciamento genético do vírus coletado em exames de pacientes infectados em Manaus e verificaram que, até novembro, não havia registro da cepa P.1, referente a variante amazônica da COVID-19.

Porém, segundo essa investigação, em dezembro, 52,2% dos casos de Manaus foram provocados pela variante P1. Em janeiro, esse número subiu para 85,4%. Em contrapartida, a presença de outras linhagens caiu de 96,3%, até novembro, para 8,3% em janeiro.

Por isso, os pesquisadores temem que essa nova variante amazônica da COVID-19 se espalhe para o restante do país. Eles também alertam que a variante de Manaus já deve estar em outros estados, não apenas em São Paulo. Porém, como não estão feitos muitos sequenciamentos genéticos no país, o acompanhamento do avanço da doença é falho.

Vale ressaltar que tudo indica que a variante de Manaus tem uma capacidade maior de transmissão, ou seja, o vírus se espalha com mais facilidade e velocidade. Por isso, os cuidados para evitar seu espalhamento são essenciais para evitar que os sistemas de saúde colapsem.

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