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Drama dos refugiados na Europa

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Sandra Cristina | Correspondente na Espanha

Os refugiados recebem apoio da população europeia | Foto: Reprodução http://opais.co.ao/wp-content

Os refugiados recebem apoio da população europeia | Foto: Reprodução http://opais.co.ao/wp-content

O continente europeu está vivendo a maior avalanche de pessoas que estão fugindo da guerra, da fome e da pobreza. Uma crise sem precedentes desde a Segunda Guerra Mundial, que está despertando a solidariedade entre todos.

De acordo com a colega jornalista na Espanha, Maria Palés, estações de trens foram convertidos em acampamentos improvisados, ônibus estão repletos de gente que quase não se pode respirar; centenas de mulheres, homens e crianças estão chegando por mar e a pé pelas estradas de quase toda Europa sem nada mais do que a roupa do corpo porque, na fuga das zonas de conflito, apenas tiveram tempo em pensar em salvar a própria vida.

O que nos contou a jornalista, são imagens que aparecem constantemente em todos os telejornais e jornais europeus há meses.

As cifras estão transbordando e segundo a Organização Internacional para Imigrantes, (OIM), 322 milhões e 914 mil pessoas já cruzaram o mediterrâneo para chegar ao continente europeu, deixando para traz uma história de morte, dor e tristeza, uma vez que mais de duas mil e trezentas pessoas morreram ao caírem ao mar das embarcações que viajavam, mar este que hoje está sendo considerado o mais mortífero do planeta. Os que buscam refúgio na Europa vem de zonas de conflito como Síria, Afeganistão, Iraque e Erítrea, fugindo de guerras, ditaduras e violência dos direitos humanos. O caso mais grave são dos refugiados da Síria quando um terço dos homens, mulheres e crianças que chegam pelas portas da Itália e Grécia procedem desse país.

Não faz nem mês que o governo de Angela Merkel, da Alemanha se atrevia a cifrar os refugiados que pisavam em solo al emão em 2015 em 800 mil, cifra essa que foi jogada por terra pelo Ministério Internacional que aponta mais de um milhão de pessoas. E tudo já leva a crer que tanto Alemanha quanto o resto da Europa estão perdendo o controle e começam a fechar suas fronteiras.

O certo é, que desde que Merkel, a dama de ferro, que hoje está sendo considerada como a Madre Tereza de Calcutá, resolveu abrir a fronteira alemã para os refugiados, tudo virou um caos, porque além de tentar acolher a todos, ela está impondo aos outros países europeus o acolhimento de cotas de refugiados, o que está gerando uma grande polêmica, porque muitos países não estão preparados, física e nem financeiramente para tal.

Para se ater uma ideia, Espanha teria que abarcar uma quantidade em torno dos l4 mil refugiados da Síria, Afeganistão e Erítrea, enquanto que a própria Alemanha, um país maior e mais rico acolherá pouco mais de 31 mil refugiados. Outros países da União Europeia receberam uma quota menor, por proporcionalidade.

Hoje, por todo o mundo, estão sendo divulgados meios para que os cidadãos possam ajudar esses refugiados enquanto não se soluciona o problema, principalmente de alimentação, moradia e saúde.

Os principais meios são acessar os sites:
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, ACNUR, COMITÊ DE RESGATE INTERNACIONAL, SAVE THE CHILDREM, CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL, OXFAM e UNICEF.