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Brasil

Desemprego no Brasil cai para 7,9%: A menor taxa desde 2014 e um marco histórico em empregos formais

Dados recentes do IBGE apontam que o número de empregos formais atinge recorde de 43,6 milhões; a taxa de desocupação tem a maior queda em quase uma década

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Desemprego

A taxa de desocupação no Brasil caiu para 7,9% entre maio e julho deste ano, registrando uma diminuição de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo IBGE. Esse é o menor índice para um trimestre finalizado em julho desde 2014, quando a taxa foi de 7,0%.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, esclarece que essa queda expressiva “ocorreu, principalmente, pela expansão do número de pessoas trabalhando”. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil registrou um total de 43,6 milhões de empregos formais, a maior quantidade já contabilizada.

Crescimento Ocupacional e Segmentos em Alta

Na comparação trimestral realizada pela PNAD, o número de pessoas ocupadas cresceu após dois trimestres em declínio, alcançando 99,3 milhões de pessoas empregadas — um incremento de 1,3 milhão em relação ao período de fevereiro a abril deste ano. O crescimento também foi verificado na comparação anual, embora em um ritmo mais moderado de 0,7% (um adicional de 669 mil pessoas).

Segmentos como “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” e “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” lideraram esse crescimento.

Queda na Subutilização e Estabilidade dos Desalentados

O estudo ainda mostrou uma redução na taxa composta de subutilização, que passou para 17,8%, uma queda tanto no trimestre quanto no ano. A pesquisa também constatou que a população desalentada manteve-se estável em 3,7 milhões de pessoas.

Rendimentos Estáveis e Massa Salarial em Crescimento

Em relação aos rendimentos, o valor real habitual foi de R$ 2.935, mantendo-se estável frente ao último trimestre, mas apresentando um aumento anual de 5,1%. “Com o aumento no contingente de pessoas ocupadas, a massa de rendimento cresceu”, destaca Beringuy.

A PNAD Contínua é realizada por uma equipe de cerca de dois mil entrevistadores que abrangem 26 estados e o Distrito Federal, coletando dados de mais de 211 mil domicílios. A pesquisa é o principal instrumento de monitoramento da força de trabalho no Brasil e é integrada a uma rede de coleta com mais de 500 agências do IBGE.

Da redação do Portal Falabarreiras.com com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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