Governo disponibiliza R$ 3,4 milhões em nova parcela do Mais Futuro, beneficiando milhares de estudantes universitários

Estudantes universitários recebem apoio financeiro do programa Mais Futuro para garantir a continuidade de seus estudos | Foto: Mateus Pereira | GOVBA

O Governo do Estado da Bahia destinou uma nova parcela de recursos, totalizando R$ 3,4 milhões, para beneficiar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica por meio do programa Mais Futuro. Criado com o objetivo de assegurar a permanência de universitários em condições desfavoráveis, o Mais Futuro atualmente atende a 8.569 alunos ativos nas quatro universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb), abrangendo os perfis Básico e Moradia. Desde o dia 4 de julho, a nova parcela foi liberada, oferecendo um suporte financeiro fundamental para os estudantes. O orçamento do governo estadual destinado ao programa em 2023 é de R$ 45 milhões.

A estudante Tatiane dos Santos, de 23 anos, que está cursando Pedagogia no Campus XVII da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), destacou a importância do benefício para seus estudos. Ela compartilhou: “Sou da comunidade quilombola de Sambaíba, localizada na zona rural, e atualmente, por conta da universidade, moro no município de Riacho de Santana. O Mais Futuro tem sido essencial para minha permanência na universidade, pois com o valor de R$ 600 que recebo do programa, consigo arcar com o aluguel e o transporte para estudar em Bom Jesus da Lapa”

O auxílio-permanência é concedido aos estudantes que moram a até 100 quilômetros do campus de matrícula, no valor de R$ 300 ao longo de 11 meses, enquadrando-se no Perfil Básico. Já os alunos que residem a uma distância superior a 100 km do campus de matrícula e tiveram que se mudar para frequentar o curso são classificados no Perfil Moradia, recebendo um valor de R$ 600 por 12 meses.

O Programa Mais Futuro tem como objetivo proporcionar apoio aos estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação presenciais nas quatro universidades estaduais, desde que não tenham concluído nenhum outro curso de nível superior e estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica comprovada no CadÚnico. Desde a sua criação em 2017, o programa já beneficiou mais de 24.450 universitários, resultando em um investimento do governo estadual superior a R$ 222 milhões.

Da redação com informações da Ascom/Secretaria da Educação do Estado (SEC)