Bahia
Antonio Henrique Júnior questiona Mataripe: Ignorar a política da Petrobras prejudica os baianos
População baiana merece respeito, diz o deputado
Deputado Antônio Henrique Júnior protocola pedido de esclarecimentos da diretoria da Refinaria de Mataripe sobre a não adesão à nova política de preços da Petrobras | Foto: Divulgação
No início da manhã dessa terça-feira (16), a Petrobras anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno. Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.
A expectativa é que a nova política torne os preços dos combustíveis mais atrativos para o consumidor e diminua o impacto na inflação em todo o país. Entretanto, a Refinaria de Mataripe na Bahia anunciou que que não seguirá a nova política de preços que a Petrobras implementou para reduzir os custos de combustíveis. Insatisfeito com a decisão, o deputado Antônio Henrique Júnior (PP) protocolou um requerimento na comissão de defesa do consumidor para que os diretores da refinaria compareçam à Assembleia Legislativa da Bahia prestar esclarecimentos aos deputados e a toda sociedade baiana.
“Hoje (17) protocolei um requerimento na Comissão de Defesa do Consumidor, solicitando que a comissão convide a diretoria da refinaria de Mataripe para que os diretores prestem esclarecimentos sobre o motivo que os fizeram declinar à adesão da nova política de preços da Petrobras”
Vele destacar que a Acelen, que administra a Refinaria Mataripe, informou que os valores dos combustíveis produzidos na Refinaria de Mataripe vão continuar seguindo os critérios que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado. Ainda na nota, a empresa ressaltou que possui “uma política de preços independente e transparente, a partir de uma fórmula objetiva, homologada pela agência reguladora, que assegura previsibilidade e preços justos, visando um mercado mais competitivo no país”.
Sendo assim, a redução de até 21% no preço dos combustíveis pela Petrobras não irá beneficiar os baianos.
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