Oficina de corte e costura Axós promove cultura ancestral

Participantes da oficina de corte e costura Axós, em Barreiras, aprendendo a confeccionar vestimentas do candomblé | Foto: Dircom Barreiras

Notícias de Barreiras: Uma palestra sobre a história, especificidades e detalhes das roupas utilizadas no candomblé abriu a oficina “Axós e Ancestralidade: Tecidos que Vestem, Consagram e Protegem Minha Identidade”. Este projeto cultural, idealizado pelo costureiro Dalvan Felipe, foi contemplado no Edital de Chamamento Público nº 004/2023, promovido pela Prefeitura de Barreiras através da Lei Complementar nº 195/2022 – conhecida como Lei Paulo Gustavo – que visa incentivar a cultura local.

Início e Objetivos da Oficina de Corte e Costura

“Atualmente, costuro para pessoas do Axé e vejo que há muita dificuldade de encontrar quem faça esse tipo de trabalho na cidade. Daí surgiu a ideia de fazer este projeto para ajudar quem tem interesse em participar, montar um negócio ou costurar para as próprias divindades, os orixás”, explica Dalvan Felipe. Ele destaca que o objetivo maior do projeto é disseminar o conhecimento.

Participantes e Atividades

Mais de vinte pessoas, incluindo filhos e pais de santo, além de simpatizantes, estão recebendo noções sobre como costurar roupas para cerimônias do candomblé, com ênfase em vestimentas básicas. As aulas começaram no dia 31 de maio e vão até a próxima sexta-feira (7), das 19h às 21h, no Ponto de Cultura Casa de São Jorge Guerreiro.

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Impacto e Importância Cultural

“Trata-se de mais uma iniciativa cultural beneficiada pela Lei Paulo Gustavo, em Barreiras. Ficamos extremamente felizes em ver todas as formas de cultura serem contempladas com este benefício e, assim, serem divulgadas e disseminadas para um número cada vez maior de pessoas”, destaca a secretária de Cultura e Turismo de Barreiras, Emília Moreno.

A oficina de corte e costura “Axós e Ancestralidade” não só promove a valorização das tradições do candomblé, mas também capacita os participantes para a produção de vestimentas que são fundamentais nas práticas religiosas. Este projeto é um exemplo de como a Lei Paulo Gustavo pode apoiar e fortalecer a cultura local, proporcionando conhecimento e oportunidades para a comunidade.

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