Destaques
Melasma não é somente uma doença de pele como pensam, afirma dermatologista
Caracterizado como uma doença sistêmica, o Melasma pode ser um sintoma de que o organismo não vai bem
Theresa Klein | Fotos: MF Press Global
Reconhecido por gerar pontos escuros na face, o Melasma é uma hiperpigmentação que atinge locais do rosto gerando manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas, de limites bem demarcados e formato irregular. Além de demonstrar uma alteração na qualidade de vida do paciente, a doença impacta a autoestima de forma negativa.
Predominante em mulheres — que concentram 90% dos casos —, o aparecimento do problema tem relação com causas multifatoriais, que incluem disfunções na tireoide, alterações hormonais, uso de determinados cosméticos e estresse. “É comum que pacientes relatem em consultório que usaram cremes clareadores, porém as manchas voltaram. Isso ocorre justamente devido à origem da mancha, que não é apenas um ponto de hiperpigmentação isolado, mas um sintoma de que algo não vai bem no corpo, a caracterizando como uma doença sistêmica, ou seja, que afeta todo o organismo”, explica a dermatologista Dra. Hellisse Bastos, que recentemente promoveu um fórum de dúvidas em seu Instagram sobre o assunto.
Segundo a médica dermatologista, a doença também vem associada a um quadro de hipoestrogenismo, comum em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais ou se submetem à picos de estresse constantes. “O excesso de estrogênio, assim como o cortisol alterado devido aos níveis de estresse, altera o eixo de ACTH, hipotálamo, e faz com que o corpo produza mais hormônios liberadores de melanócitos”, alerta Dra. Hellisse.
Excesso de insulina, estrogênio desregulado, alimentação errada e com base em industrializados e estresse aflorado são alguns dos fatores que devem ser observados e equilibrados em um tratamento para Melasma, elenca Dra. Hellisse Bastos. “Ao contrário do senso comum, o Melasma não surge apenas porque você deixou de usar protetor solar, mas por uma série de deficiências não tradadas”,
Caso não tenha sido possível prevenir o aparecimento das manchas, a dermatologista recomenda a procura de um especialista para o tratamento antes do uso de qualquer creme ou método clareador, além de proteger bem a pele. “Quando o ponto de hiperpigmentação já existe, daí sim o uso de protetor se torna um grande aliado para que essa mancha não aumente, já que a exposição provoca o aumento na produção de melanina. Porém, mesmo possuindo o problema, não é recomendado deixar de se expor ao sol, já que a sua falta causa a deficiência de vitamina D”, alerta.
A reposição e equilíbrio da presença de vitaminas D, B12, C, sendo a última um poderosíssimo antioxidante, são exemplos de algumas das deficiências que podem impactar no problema e devem ser tratados. “Ninguém que tem Melasma tem deficiência de uso de protetor solar, mas sim de um conjunto de fatores que levaram ao aparecimento da mancha. Por isso, é mais fácil tratar os desequilíbrios, por que um corpo saudável tem menor propensão a trazer doenças para nós”, garante.
No tratamento, além de inúmeras opções que surgem cada vez mais modernizadas, tais quais lasers, cremes clareadores, entre outros, é preciso associar os cuidados integrais com a saúde do organismo, repondo e equilibrando deficiências para que assim, as manchas não regressem, recomenda Dra. Hellisse Bastos.
Seja integrante de nossos grupos de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 01
Falabarreiras Notícias 02
Falabarreiras Notícias 20
Falabarreiras Notícias 42
Falabarreiras Notícias 43
Falabarreiras Notícias 44
Falabarreiras Emprego 01
Falabarreiras Emprego 15
Falabarreiras Emprego 16
Falabarreiras Emprego 17
Falabarreiras Emprego 18