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Covid-19

Número de mortes de gestantes por COVID-19 já é maior do que o número registrado em 2020

Diante desse cenário, o Deputado Antônio Henrique Júnior solicitou que as gestantes voltem a integrar grupos prioritários de vacinação.

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De acordo com dados da Fiocruz, entre 1 de janeiro e 10 de maio deste ano, o Brasil perdeu 636 grávidas em função da COVID-19, o que representa 58,4% de todas as mortes de gestantes desde o início da pandemia. Esse número é muito superior ao total de óbitos registrados em todo o ano de 2020, que foi de 432 mortes.

Além disso, segundo um estudo conduzido pelos pesquisadores da Fiocruz, também a taxa de letalidade entre gestantes em 2021 já é maior do que a taxa apresentada em 2020.

Segundo o médico obstetra Marcos Nakamura, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, ligado a Fiocruz, caso nenhuma medida seja tomada, o número de óbitos de gestantes e puérperas até dezembro desse ano, pode ultrapassar em 3 ou 4 vezes o número registrado no ano passado.

“A grande maioria das gestantes continuam suscetíveis a contrair a Covid-19, porque só estão sendo vacinadas gestantes com comorbidades. Porém, mesmo que a vacinação avance de forma rápida, ainda morrerão muitas gestantes, já que atualmente a maioria das mortes tem acontecido em grávidas sem comorbidades”, alertou o obstetra em entrevista à CNN.

No entanto, apesar da gravidade da situação, o Ministério da Saúde mantém recomendação de suspensão da aplicação de vacinas contra COVID-19 em mulheres gestantes sem comorbidades. A medida está em vigor desde o último dia 11 de maio.

Por isso, em função da situação preocupante relatada anteriormente, o Deputado Estadual Antônio Henrique Júnior (PP) enviou um ofício o Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, solicitando que o secretário entre em contato com o Ministério da Saúde e tente reverter a orientação do órgão.

O parlamentar também solicitou ao governador Rui Costa que as gestantes baianas fossem incluídas no grupo prioritário da vacinação. Porém, essa decisão precisa ser recomendada pelo Ministério da Saúde, que estabelece as diretrizes da imunização no país.

“Os dados são desencontrados, porém os especialistas consideram que o balanço entre riscos e benefícios da vacina contra a COVID-19, quando aplicada em gestantes, é bastante positivo. Com isso, sugiro que todas as grávidas sejam imunizadas imediatamente”, destacou Antônio Henrique Júnior.

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