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Bahia suspende a aplicação da vacina Oxford/Astrazeneca em grávidas

A Bahia atendeu a recomendação da Anvisa que pediu a suspensão imediata da vacinação de grávidas com a vacina de Oxford. A medida vale para todo o Estado.

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Na noite desta segunda-feira (10), a Anvisa recomendou a suspensão imediata da aplicação da vacina contra COVID-19 de Oxford/Astrazeneca em mulheres grávidas. Em alguns estados, inclusive na Bahia, o imunizante já estava sendo utilizado na imunização de gestantes, puérperas e lactantes com comorbidades.

Em nota, a Anvisa afirmou que a orientação é resultado do monitoramento dos efeitos adversos, monitorados constantemente em todo o país. Através desse monitoramento, a Anvisa identificou um caso suspeito de acidente vascular cerebral hemorrágico que resultou em óbito fetal e da gestante. No entanto, o caso ainda está sendo investigado

Além disso, até a tarde desta terça-feira (11/5), a Anvisa não identificou novas suspeitas de reações adversas em gestantes.

A Astrazeneca, laboratório co-responsável pelo desenvolvimento da vacina, também se pronunciou sobre o assunto. Em nota, a farmacêutica esclareceu que as mulheres grávidas e lactantes não participaram dos estudos clínicos e, por isso, a bula da vacina não recomenda a vacinação dessas pessoas.

Contudo, a farmacêutica ainda esclareceu que nos testes realizados em animais, não foram identificados problemas no desenvolvimento do feto ou no seguimento da gravidez.

Mesmo assim, de acordo com a epidemiologista Ethel Maciel, professora titular da Universidade Federal do Espírito Santo, que comentou o caso para o site G1

, as mulheres grávidas que já tomaram essa vacina devem ser monitoradas caso surja alguma reação adversa.

Até o momento, o Ministério da Saúde não se pronunciou sobre a recomendação da Anvisa.

Bahia atende recomendação da Anvisa

Atendendo a recomendação da Anvisa, a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (Sesab) suspendeu a vacinação grávidas com a vacina Oxford/Astrazeneca. A suspensão foi anunciada nesta terça-feira (11), sendo que a medida é válida para todo o Estado.

A Sesab também esclareceu que não foram registrados óbitos nem de fetos, nem de mulheres grávidas em função da aplicação da vacina Oxford/Astrazeneca. Além disso, as gestantes vacinadas não sofreram nenhum efeito adverso.

Enquanto a vacina de Oxford/Astrazeneca estiver suspensa para mulheres grávidas, a orientação é que seja aplicada a CoronaVac e o imunizante da Pfizer.

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