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Policial

PF deflagra operação contra fraude ao INSS no oeste da Bahia

O objetivo é desarticular uma associação criminosa especializada na obtenção de benefícios previdenciários

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Fraudes contra o INSS

Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal em Barreiras, no oeste da Bahia, deflagrou nesta quarta-feira, 22, a Operação “Falsa Mortis”, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada na obtenção de benefícios previdenciários mediante fraudes contra o INSS.

Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Luís Eduardo Magalhães, também no oeste da Bahia, expedidos pela Justiça Federal – Subseção Judiciária de Barreiras, para obtenção de elementos complementares de prova sobre a prática dos delitos investigados. No âmbito dos mandados judiciais, consta ainda a autorização para a quebra do sigilo de dados dos equipamentos de informática apreendidos, bem como acesso imediato aos aparelhos eletrônicos encontrados na posse das pessoas investigadas.

A ação foi feita após uma investigação desenvolvida pelo recém-criado Núcleo de Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos- DRCC/DPF/BRA/BA, que levou à identificação de um esquema criminoso relacionado ao pagamento indevido de benefícios de pensão por morte e salário maternidade, concedidos pelo INSS com base em documentos falsificados e vínculos empregatícios inexistentes.

Os dois mandados judiciais de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal para obtenção de elementos complementares de prova sobre a prática dos delitos investigados. Também foram autorizados a quebra do sigilo de dados dos equipamentos de informática apreendidos e o acesso imediato aos aparelhos eletrônicos encontrados na posse das pessoas investigadas.

As investigações apontam para o envolvimento de servidores de Cartórios de Registros de Pessoas Naturais de diversos municípios da Bahia e do Paraná que, supostamente, fraudavam benefícios da espécie pensão por morte e salário maternidade através de documentação falsa.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas de informações, falsificação de documento público e associação criminosa.

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