Bolsa Família 2023: Conheça os benefícios complementares, que podem fazer com que o pagamento seja superior a mil reais mensais

O Bolsa Família, agora reestruturado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou por algumas reformulações e há algumas diferenças com o programa Auxílio Brasil, do antigo governo Bolsonaro. O programa do governo petista irá conceder parcelas que levam alguns fatores específicos de cada família em conta, como a faixa etária dos beneficiários e a presença de gestantes na família.

Assim, até o momento, o programa conta com dois adicionais a serem depositados como valores extras no pagamento do Bolsa Família, pagos na mesma conta e no mesmo dia do benefício. O primeiro já está sendo repassado em março. É o Benefício Primeira Infância, que paga um valor de R$ 150 adicionais para as famílias que tenham entre seus integrantes crianças de 0 a 6 anos. Assim, os R$ 600 são acrescidos de R$ 150 por cada criança nessa faixa etária.

Já o segundo complemento possui valor inferior, de R$ 50, só será implementado em junho. Trata-se do Benefício Variável Familiar, que será repassado para dois grupos: as gestantes e as famílias com pessoas entre 7 e 18 anos incompletos. Assim, cada integrante entre a faixa etária mencionada ou que estiver gestante receberá R$ 50 adicionais na parcela, com o pagamento deste benefício complementar tendo início no mês de junho, conforme o planejado.

Por fim, é importante ressaltar que os benefícios complementares não anulam mutualmente, de modo que é possível que uma família com uma criança que tenha entre 0 a 6 anos, uma gestante e outra criança entre 7 e 18 anos incompletos, receba todos os valores adicionais, podendo chegar ou ser superior a mil reais mensais, a depender das situações individuais de cada núcleo familiar.