Barreiras
Vacina bivalente contra Covid-19 é eficaz, diz estudo da UFOB
Nova Vacina bivalente mostra promessa contra variantes de ômicron, ajustando o futuro da imunização
![Vacina bivalente](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2024/02/03-Vacina-bivalente-contra-Covid-19-e-eficaz-diz-estudo-da-UFOB.jpg)
![Vacina bivalente](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2024/02/03-Vacina-bivalente-contra-Covid-19-e-eficaz-diz-estudo-da-UFOB.jpg)
Vacina bivalente, apontando caminhos para futuras estratégias de imunização contra a COVID-19 | Foto: Reprodução Portal da Ufob
A Vacina bivalente, conforme revela pesquisa da UFOB em colaboração com instituições brasileiras e publicada no Journal of Medical Virology, induz anticorpos neutralizantes eficazes tanto contra o coronavírus original quanto contra as subvariantes da ômicron, ainda que em quantidades variadas. Este estudo é um marco na área de virologia médica.
O estudo confirma a eficácia crucial da vacina no combate à doença, que viu um ressurgimento de casos em vários estados brasileiros recentemente. Sugere-se que o esquema de vacinação siga o modelo da gripe, com atualizações regulares na formulação para focar nas variantes mais novas.
O estudo pioneiro realizado no Brasil focou na eficácia da vacina Cominarty Bivalente BA.4/BA.5 da Pfizer, analisando a resposta imune em vacinados reais. Em Barreiras, Bahia, foram avaliados os anticorpos neutralizantes de 100 pessoas entre 16 e 84 anos. Enquanto alguns tinham recebido até quatro doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Covishield, Janssen, Pfizer) focadas no vírus original de Wuhan, outros receberam a Vacina bivalente como quinta dose, visando tanto o vírus original quanto as subvariantes ômicron BA.4 e BA.5.
Os testes para avaliar a eficácia neutralizante dos anticorpos focaram em várias cepas do SARS-CoV-2: a original, que marcou o começo da pandemia; a ômicron, que foi a principal em 2021; além das subvariantes ômicron FE.1.2 e BQ.1.1, recentemente predominantes no panorama epidemiológico nacional.
Apoiado por entidades como Fapesp, Fapesb, Finep, CNPq, Capes e pelo MCTI, a pesquisa destacou a Vacina bivalente
“Esse resultado era esperado, pois a memória imunológica depende de células que identificam partes do vírus e é ampliada pela quantidade de exposições ao agente infeccioso,” explica Jaime Henrique Amorim, professor no Centro das Ciências Biológicas e da Saúde da UFOB e líder da pesquisa. “Devido à sua natureza, o sistema imune responde mais eficientemente ao que já reconhece, e os participantes vacinados com a bivalente tinham previamente recebido quatro doses de vacinas monovalentes”, complementa, destacando também seu papel como pesquisador visitante no ICB-USP.
A pesquisa destaca um ponto crucial para a futura estratégia de vacinação: a Vacina bivalente, ao promover uma resposta imune majoritariamente direcionada ao vírus original, que deixou de circular em 2020, sinaliza a necessidade de ajustar sua composição para excluir tais componentes.
Milena Silva Souza e Jéssica Pires Farias, ambas vinculadas à UFOB, compartilham a autoria principal do estudo, realizado em colaboração com instituições do Brasil e dos Estados Unidos.
O artigo “Neutralizing antibody response after immunization with a COVID‐19 bivalent vaccine: Insights to the future” pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jmv.29416
Da redação do Portal Falabarreiras com informações do Portal da Ufob
Seja integrante de nossos grupos de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 01
Falabarreiras Notícias 02
Falabarreiras Notícias 20
Falabarreiras Notícias 42
Falabarreiras Notícias 43
Falabarreiras Notícias 44
Falabarreiras Emprego 01
Falabarreiras Emprego 15
Falabarreiras Emprego 16
Falabarreiras Emprego 17
Falabarreiras Emprego 18