GREVE!
Servidores do INSS de Barreiras ocupam a Praça Castro Alves

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (20), com início por volta das 08h e se estendeu até o meio dia, na Praça Castro Alves, mais conhecida como Praça das Corujas, no Centro de Barreiras, Oeste da Bahia, um ato grevista dos servidores do INSS lotados na Agência de Barreiras.

O ato faz parte da paralisação nacional dos servidores do INSS, que chegou hoje ao vigésimo oitavo dia. Além de Barreiras, outras cidades do Estado também participam do movimento grevista, inclusive cidades de outros três estados da federação.

Em Barreiras, 11 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da agência local participaram do ato. A categoria está em greve desde o dia 23 de março, no entanto, os servidores da GEX e APS Barreiras/BA, aderiram a partir do dia 01/04/22. Segundo Adson, “diante das dificuldades enfrentadas pelo comando de greve nacional, a greve continua por t empo indeterminado

A movimentação na praça contou servidores da agência de Barreiras que levaram placas e cartazes com explicações sobre os motivos da greve, que são concurso imediato para técnico do seguro social com requisito de entrada de NS, abertura imediata de negociação para reestruturação dos valores das tabelas da Carreira do Seguro Social, rediscussão do Programa de Gestão (teletrabalho), fim das metas abusivas e assédio institucional, criação do Auxílio Teletrabalho, reajuste dos benefícios, Auxílio Saúde, Vale Alimentação, Auxílio Creche, derrubada do Veto de 1 Bilhão no orçamento do INSS, não fechamento das Agências do INSS, defesa do direito ao atendimento presencial ao cidadão nas unidades do órgão, recomposição salarial de 19,99%, pois não houve reposição nos últimos cinco anos. “Também estamos na luta por melhores condições estruturais de trabalho”, disse Adson que complementa “a nossa expectativa é que a pauta em discussão seja atendida, fato que teremos ferramentas para proporcionar serviço de excelência”.

Para os cidadãos barreirense que se sentiram prejudicados com a greve, Adson diz que “é importante destacar que a agência está funcionando parcialmente, visto que, alguns servidores não aderiram à greve. Para viabilizar o atendimento presencial faz-se necessário que o segurado realize agendamento via central de atendimento através do número 135 ou pelo aplicativo do Meu INSS”.

“A nossa situação é de total precarização, de desmonte da previdência. A realização do último concurso público foi em 2015, do qual eu participei e ingressei na instituição, lá se vão 7 anos sem manutenção dos computadores e internet, uma situação de total precarização, de violência constitucional. É importante entender que com a cortina de fumaça que é o INSS Digital, tiram das agências os trabalhadores e essa fila se transforma em uma fila virtual, onde aumenta-se o número de requerimentos e não tem corpo de trabalho para analisá-los, e por motivo da falta de força de trabalho, o benefício fica na nuvem, na fila de espera. O nosso motivo aqui na greve é a realização de concurso público para que tenhamos mais força de trabalho e melhores condições com ferramentas de qualidade suficientes para construir a previdência que é nossa. Uma previdência inclusiva, humanitária, que seja uma previdência de todos nós”, finaliza Adson.