Barreiras
Amargo Tradicional Renova Fé na Sexta-Feira Santa
Na Sexta-Feira Santa, a tradição de *”fechar o corpo com o amargo”* une comunidades de todas as classes em Barreiras
Momentos de união e tradição na Esquina do Neto, onde moradores de todas as classes se reúnem para “fechar o corpo com o amargo” na Sexta-feira Santa, celebrando com diversas cachaças | Foto: Divulgação
No coração de Barreiras, Oeste da Bahia, uma tradição única e cheia de significado reúne a comunidade local em um dos momentos mais esperados do ano. “Fechar o corpo com o amargo” na Sexta-feira da Paixão se tornou um ritual que transcende gerações, unindo pessoas de todas as classes econômicas em um gesto de fé, tradição e celebração.
A Tradição de Fechar o Corpo com o Amargo
Desde os anos 80, a esquina do Neto, localizada no cruzamento das ruas Capitão Manoel Miranda e Barão de Cotegipe, vira palco de uma confraternização singular. A ideia, que começou com dois amigos, Cantídio e Alonso, cresceu e agora atrai centenas de pessoas ansiosas para participar deste momento especial.
Diversidade na Celebração
O “amargo”, uma mistura única de cachaça com ervas locais como Tipi, Chapadão, e Alumã, simboliza a purificação e proteção. Entre os participantes, nota-se uma diversidade que vai além das expectativas, com todos os estratos sociais representados, mostrando que a fé e a tradição unem indistintamente.
A cachaça com Tipi, destaque entre as misturas, representa não apenas uma preferência local mas também a riqueza cultural de Barreiras. Mais de 200 litros de cachaça são consumidos durante o evento, que também conta com tira-gostos e frutas oferecidas por empresários da região.
Este encontro anual, iniciado às 4h da madrugada, não é apenas uma celebração religiosa, mas um ponto de encontro para amigos, famílias e visitantes que desejam compartilhar um momento de união e alegria.
Em suma, “fechar o corpo com o amargo” na Sexta-feira da Paixão é uma manifestação cultural rica e diversificada que reflete a essência da comunidade de Barreiras. Através dessa prática, a cidade não apenas preserva suas tradições, mas também promove um espaço de inclusão e celebração da diversidade, onde a fé se manifesta nas mais variadas formas.
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