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Workaholic: como reconhecer os sinais do vício no trabalho
Professora do Curso de Psicologia da UNINASSAU Barreiras explica sobre o assunto
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A vida na sociedade moderna proporciona inúmeros benéficos que facilitam as atividades diárias. A comunicação, por exemplo, evoluiu drasticamente nos últimos 30 anos, fazendo com que muitas profissões dependam das novas tecnologias para exercer suas atividades. A interação por meio da internet faz com que as relações sejam instantâneas e a qualquer hora do dia o trabalhador sabe das coisas que acontecem e demandas que surgem, no entanto, quando ele não consegue estabelecer horários e nem se desligar de modo algum do seu ofício, pode acabar ficando viciado no trabalho. Pessoas com esse tipo de comportamento são denominadas “Workalics“.
É importante ressaltar que gostar do próprio trabalho e ser dedicado a ele não são fatores suficientes para diagnosticar um trabalhador como workaholic. É necessário levar em conta um conjunto de sinais como as horas de trabalho além das estabelecidas, trabalho nas horas de descanso e a obsessão em realizar as atividades deixando as demais coisas da vida em segundo plano.
“Para um indivíduo que apresenta esse comportamento, o trabalho sempre vai estar em primeiro lugar. Existe um distúrbio que faz com que o trabalho seja o centro da vida, sem regra entre os distintos momentos do dia. É fundamental que exista um equilíbrio entre as horas dedicadas ao trabalho e os momentos que são reservados para tratar de assuntos relacionados a vida pessoal
Ela ainda esclarece que horas de trabalho exaustivas não podem ser consideradas como vício no trabalho. Um empregado pode trabalhar muito durante o dia, porém a noite não volta a exercer ou pensar naquelas atividades. “O workaholic não para de pensar no serviço, anota ideias, lê e-mail, envia mensagens em redes sociais e aplicados qualquer hora. Existe um desequilíbrio dos momentos e isso acarreta inúmeras doenças mentais e consequentemente física“, finaliza.