Agro
Colheita simbólica de algodão marca atividade de estudantes de Barreiras no programa Conhecendo o Agro
“É necessário mostrar as transformações que estamos promovendo na região, com muita responsabilidade social e ambiental”
Assessoria de imprensa da Abapa | Araticum Comunicação
Duas turmas de alunos que estudam o 4º ano do ensino fundamental no Colégio Municipal Padre Vieira participaram, na manhã desta segunda-feira (15), das atividades do ‘Conhecendo o Agro’ – programa educacional mantido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com o apoio do Instituto Aiba (Iaiba), Prefeitura Municipal de Barreiras e o Fundo para Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). A programação teve início no auditório da Fazenda Modelo, com uma aula sob o comando do presidente da Abapa, o engenheiro agrônomo Júlio Cézar Busato. Ele falou sobre o histórico da cultura do algodão, combate às pragas, variedades, períodos de produção e os diversos usos do algodão no cotidiano.
“Entendemos que é necessário mostrar as transformações que estamos promovendo na região, com muita responsabilidade social e ambiental. A riqueza produzida nos campos tem feito com que os benefícios cheguem, direta ou indiretamente, aos lares e empresas do Oeste baiano. A mudança desse panorama marcado pela desinformação só vai ocorrer, com a mesma fórmula que deve ser aplicada ao País, com amplos investimentos na educação. Por iss o estamos desenvolvendo esse programa Conhecendo o Agro”, disse Busato.
A coordenadora pedagógica do Padre Vieira, Daniela Mariano, uma das educadoras que acompanharam os estudantes na visita, falou sobre os esforços empreendidos com o intuito de fazer o ‘Conhecendo o Agro’ acontecer. “Nós reestruturamos a proposta pedagógica da nossa escola para atender as especificidades desse programa educacional. A partir dele, começamos a ter uma visão diferenciada, que se caracteriza pelo equilíbrio e a harmonia entre o agro, o meio ambiente e a sociedade, para que aconteça um crescimento em parceria. Mesmo estando em uma cidade agrícola, muitos dos alunos não têm essa dimensão, então o programa é um grande aliado”, afirmou.
Os estudantes demonstraram grande interesse em todas as etapas. Na aula, fizeram perguntas sobre as fases da produção. No laboratório de fitopatologia, observaram amostras no microscópio e conheceram os vilões das lavouras: lagartas, percevejos, fungos e besouros. Para fechar a agenda e fazendo uso do protetor solar, foram para uma colheita simbólica de algodão. “Aprendi muitas coisas sobre o algodão. Nessa visita eu percebi o quanto esse produto agrícola é importante para nosso conforto e para a nossa sobrevivência. O dia de hoje foi muito interessante. Vou repassar o aprendizado para as futuras gerações da minha família”, garantiu a aluna Giselly Pereira de Jesus.
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