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Covid-19

Ministério da Saúde divulga plano de vacinação contra a Covid-19 para 2023 com as vacinas bivalentes da Pfizer

O imunizante bivalente começará a ser usado a partir de fevereiro

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Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações (o que é normal). Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original. As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante. Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

Nessa quinta-feira (26), o Ministério da Saúde divulgou o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2023 com as vacinas bivalentes da Pfizer. Os imunizantes foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes. A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos de idade. Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.

Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente. As vacinas bivalentes já estão disponíveis no Brasil e farão parte do plano de vacinação de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde. O imunizante bivalente da Pfizer começará a ser usado a partir de 27 de fevereiro. O Ministério da Saúde informou que grupos mais expostos ao risco da doença, como idosos e profissionais de saúde, serão os primeiros a serem vacinados.

Vale lembrar que as vacinas bivalentes da Pfizer têm a tampa de cor cinza, enquanto a monovalente tem a tampa roxa. O reforço com vacina bivalente gera aumento nos níveis de anticorpos neutralizantes. A nova versão da vacina foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022. Na aprovação da Anvisa, a diretora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente será expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população. Vale destacar que as vacinas disponíveis continuam sendo importantes. Meiruze alertou que as pessoas não devem atrasar a vacinação com as doses de reforço atualmente disponíveis para esperar pela vacina bivalente. O alerta foi voltado principalmente para os grupos de maior risco. Segundo a diretora, “todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”. A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

Fonte: g1

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