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Tecnologia

NASA quer colocar “estrela artificial” na órbita da Terra

Descubra como a NASA quer colocar “estrela artificial” na órbita da Terra para revolucionar a calibração de telescópios e melhorar a precisão das observações astronômicas.

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NASA quer colocar "estrela artificial" na órbita da Terra

NASA quer colocar “estrela artificial” na órbita da Terra – Imagem: Eliad Peretz – NASA

 

A NASA quer colocar “estrela artificial” na órbita da Terra, com o objetivo de revolucionar a calibração de telescópios e a medição de propriedades estelares. A missão, nomeada em homenagem ao astrônomo Arlo Landolt, é um passo significativo para a comunidade científica, visando lançar um satélite equipado com oito lasers em 2029.

A Missão Arlo Landolt: Uma Nova Era para a Astronomia

A missão leva o nome de Arlo Landolt, um astrônomo renomado que combinou vários catálogos do brilho das estrelas utilizados entre as décadas de 1970 e 1990. Com o lançamento previsto para 2029, a missão planeja enviar ao espaço um satélite com oito lasers cuja taxa de emissão de fótons será previamente conhecida pelos cientistas. Esses lasers serão disparados em direção a telescópios terrestres para calibração, criando uma “estrela artificial”.

Como Funcionará a Estrela Artificial

Os lasers da “estrela artificial” serão observados junto às estrelas reais, permitindo que os cientistas comparem os dados e criem novos catálogos de brilho estelar. Esta estrela artificial orbitará a Terra a uma altitude de mais de 35 mil km, posicionando-se de maneira que seja vista como uma estrela verdadeira pelos telescópios em solo. Durante o primeiro ano, o satélite ficará “estacionado” sobre os Estados Unidos, movendo-se à mesma velocidade da rotação da Terra.

Impactos na Ciência Astronômica

Eliad Peretz, pesquisador principal adjunto da missão Landolt, destacou que a missão focará na medição das propriedades fundamentais utilizadas diariamente em observações astronômicas. “Isso pode afetar e mudar a forma como medimos ou entendemos as propriedades das estrelas, temperaturas da superfície e a habitabilidade dos exoplanetas”, afirmou. Os dados obtidos com precisão vão ajudar os cientistas a entender melhor a evolução estelar e refinar os parâmetros da misteriosa energia escura. Plavchan, um dos principais cientistas envolvidos, comemorou: “Agora vamos saber exatamente quantos fótons por segundo vêm de uma fonte no céu com precisão de 0,25%”.

Redação Site On