Argentina em colapso: Milei leva o país à recessão técnica com PIB recuando 5,1%

A Recessão Técnica na Argentina foi oficialmente confirmada com a divulgação de dados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que indicou uma redução de 5,1% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2024, comparado ao mesmo período de 2023. Além disso, houve um declínio de 2,6% em relação ao último trimestre de 2023, marcando a segunda queda trimestral consecutiva, um claro sinal de recessão técnica. Estes eventos ocorrem no início do mandato do presidente Javier Milei, que assumiu o cargo com a promessa de equilibrar as finanças públicas através de cortes de gastos significativos.

Impacto das Políticas de Austeridade

As políticas de austeridade implementadas por Milei visam estabilizar a economia, mas têm sido acompanhadas de efeitos colaterais severos. A redução ou eliminação de subsídios para necessidades básicas como água, energia e transporte público resultou em um aumento imediato nos custos para os consumidores. Este ajuste nas despesas do governo, embora tenha levado ao primeiro superávit fiscal desde 2008, também exacerbou o desemprego e a redução no consumo. O Indec reportou que o desemprego atingiu 7,7% no primeiro trimestre, um aumento em relação aos 5,7% no final de 2023, com aproximadamente 300 mil pessoas perdendo seus empregos.

Consequências Sociais da Recessão

A Recessão Técnica na Argentina

tem impactos profundos não apenas na economia, mas também na estrutura social do país. A pobreza aumentou dramaticamente, com 41,7% da população agora vivendo abaixo da linha da pobreza. Além disso, a crise afetou profundamente a cultura argentina, especialmente o consumo de carne, que é uma tradição profundamente enraizada. O consumo de carne caiu para o menor nível em 30 anos, como reportado pela Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina.

Desafios para o Futuro

O governo Milei enfrenta o desafio de equilibrar cortes necessários nas despesas públicas com a urgência de políticas que estimulem o consumo e o emprego. As decisões tomadas agora são cruciais para determinar se a Recessão Técnica na Argentina pode ser revertida nos próximos trimestres. A capacidade do governo de adaptar suas estratégias econômicas para mitigar os efeitos adversos sobre os mais vulneráveis será fundamental para restaurar a confiança na economia argentina.

Redação Site On