ESCÂNDALO!
Diretor do ministério da saúde é exonerado após denúncia de pedir US$ 1 de propina por dose da AstraZeneca

Imagem destaque | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil disse à Folha de S.Paulo ter recebido do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, oferta de propina de US$ 1 por dose para fechar compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.

A CPI da Covid deve convocar nos próximos dias o representante da empresa Davati Medical Supply no Brasil que revelou ter recebido um possível pedido de propina para fechar contrato com o Ministério da Saúde para a importação de 400 milhões de doses de vacina.

A CPI quer investigar a denúncia de uma negociação de bastidores para aquisição de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.

Durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, um representante da empresa informou que o governo Bolsonaro teria oferecido propina de US $1 por dose para poder fechar o negócio da compra da vacina para o Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com a Folha, essa propina teria sido ofertada por Roberto Ferreira Dias, diretor de logística do Ministério da Saúde, indicado para o cargo pelo líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas).

Procurada para falar sobre o assunto, ao blog do jornalista Octavio Guedes, a AstraZeneca informou que nunca teve e não tem qualquer tipo de negociação ou intermediário para comercialização da vacina.

Por conta dessa suspeição, o Ministério da Saúde (MS) exonerou o diretor de logística Roberto Dias. De acordo com a pasta, a decisão será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 30.

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