Brasil
Desemprego cresce quase 30% nos últimos quatro meses
Segundo IBGE, Brasil fechou o mês de agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados
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Imagem destaque: Reprodução Jornal de Brasília
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (23), o Brasil encerrou o mês de agosto com cerca de 12,9 milhões de desempregados, com 2,9 milhões pessoas a mais em relação ao início de maio, o que corresponde a uma alta de 27,6% na taxa de desemprego nesse período.
Esses dados fazem parte dos estudos da PNAD COVID-19, que reúne informações sobre o impacto do novo coronavírus na sociedade brasileira, tanto na área da saúde, quanto na economia e emprego.
Vale lembrar que, para o IBGE, são considerados desempregados apenas aqueles que procuram emprego e não encontram. Pessoas que desistiram ou suspenderam a busca por uma nova colocação no mercado de trabalho não entram nas estatísticas do estudo.
Outros dados importantes
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Ainda de acordo com esses dados, o Nordeste foi a região que apresentou a maior taxa de desemprego (15,7%), seguido por Norte (14,2%), Sudeste (14,0%), Centro-Oeste (12,2%), e Sul (10,0%). Além disso, a Região Sul foi a única a apresentar queda do número de desempregados (-2,3%).
A PNAD COVID-19 também revelou que a taxa de desemprego entre as mulheres (16,2%) foi maior que a dos homens (11,7%), dado que foi observado em todas as Grandes Regiões do país. O desemprego entre os jovens também chamou a atenção. A taxa de desemprego entre pessoas na faixa entre 14 e 29 anos de idade foi de 23,3%. Já as pessoas com um nível de escolaridade maior, com nível superior completo ou pós-graduação, enfrentaram uma taxa de desemprego menor, de 6,8%.
Em contrapartida, a população empregada no Brasil alcançou a marca de 84,4 milhões de pessoas, apresentando uma redução de 2,7% desde maio e uma alta de 0,8% em agosto. Por isso, atualmente, a taxa de pessoas empregadas no país aumentou de 47,9% em julho para 48,2% no final do mês passado.
No entanto, a região Norte e Nordeste apresentaram as menores taxas de ocupados, com 39,7% e 45,6%, respectivamente. Desde o início da pesquisa do IBGE, em maio desse ano, essas regiões apresentam menos da metade das pessoas em idade produtiva ocupadas no mercado de trabalho.
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A pesquisa também revelou que entre os 6,7 milhões de pessoas empregadas e que foram afastadas do trabalho em função da pandemia de COVID-19, aproximadamente 1,6 milhão de pessoas não eram remuneradas. Essa taxa chegou a 32,4% em julho e está em queda.
Outro dado importante diz respeito aos níveis de pessoas que trabalham na informalidade. O Brasil encerrou agosto com 27,9 milhões de trabalhadores informais, o que representa uma queda de cerca de 5% em relação a maio e um aumento de 2% em relação ao julho.
Vale lembrar que, para o IBGE, são considerados informais aqueles que trabalham no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ, empregadores sem CNPJ e pessoas que ajudam seus parentes.
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