Carros elétricos: entenda como funcionam

Em Barreiras já existem pontos de recarga para veículos elétricos, como é o caso do Parque das Águas | Foto: Freepik

Carros elétricos são meios de transporte que funcionam, em principal, por meio de motores elétricos para tração e propulsão, eles também são conhecidos como veículos elétricos, ou VE. 

Diferentemente dos veículos convencionais que utilizam gasolina, álcool ou diesel nos motores de combustão internos, os carros e caminhões elétricos são alimentados por eletricidade armazenada em baterias ou células a combustível.

Os carros elétricos podem ser denominados como veículos de zero emissão por não emitirem gases nocivos que prejudicam a camada de ozônio e os respectivos motores são muito mais silenciosos.

Eles são divididos em vários tipos e mesmo que o valor de um carro elétrico seja mais caro que um convencional, os custos de manutenção são reduzidos levando em consideração o preço do combustível, seguros e impostos. 

O segmento dos carros movidos a eletricidade tem crescido consideravelmente em todo o mundo. Para que eles se tornem mais populares, novas pesquisas são realizadas a fim de aumentar a autonomia dos modelos disponíveis.

A bateria agm Mercedes utilizada nesse tipo de veículo colabora com a diminuição da emissão de gases prejudiciais e tornam a manutenção bem mais barata e acessível.

Como funcionam os veículos elétricos?

Os carros elétricos surgiram como uma opção sustentável aos movidos por recursos naturais não renováveis, como o petróleo, gás e carvão, que são combustíveis fósseis.

O funcionamento ocorre por meio da emissão de uma corrente elétrica e não pela combustão dos combustíveis tradicionais conhecidos.

O mecanismo de funcionamento depende de quatro componentes básicos, listados abaixo, tais como:

• Bateria;
• Inversor;
• Motor de indução;
• Sistema de recuperação de energia.

A bateria é recarregável e armazena energia elétrica para fazer o carro funcionar, geralmente feitas de íons e lítio.

O inversor tem o papel de converter a corrente elétrica contínua em alternada, que é direcionada até o motor de indução. 

Dessa forma os mecanismos do motor são acionados, fazendo com que as rodas girem e o carro se mova.

O uso da eletricidade nesses veículos faz com que o motor sofra menos atrito em comparação aos tradicionais e a aceleração fica mais leve, facilitando a condução.

Essa nova opção sustentável de carros permite uma adaptação veicular para cadeirantes. Esses veículos adaptados estão no mercado há um bom tempo, e por fazerem parte de um nicho específico, o preço final acaba sendo uma grande barreira.

O sistema de recuperação de energia nesses veículos oferece vantagem adicional e econômica. Em um carro comum a energia gasta em uma freada é desperdiçada em forma de calor. Nos elétricos a energia retorna para a bateria em forma de eletricidade.

Quais os tipos de carro elétrico?

Como informado anteriormente, existem vários tipos, porém, alguns podem incluir também o uso de combustíveis em algumas ações específicas. Saiba quais são:

Plug-in electric

O plug-in electric são os carros 100% elétricos, eles adquirem a energia quando são carregados.

Plug-in hybrid

São os carros híbridos, que podem funcionar tanto com eletricidade quanto com combustível. Se a energia elétrica acabar com o descarregamento da bateria, há a opção da troca pela gasolina ou álcool, por exemplo.

Hybrid electric

São carros predominantemente movidos a combustível, mas que também podem funcionar com energia elétrica.

Diferente dos plug-in hybrid, não é possível fazer o carregamento da bateria em uma fonte, ela é recarregada pelo sistema de recuperação de energia.

Ainda na questão do uso da eletricidade, a bateria automotiva eletran tem como função armazenar a energia sob forma química. Quando o veículo precisar dela, ela   é transformada em eletricidade.

No geral, as baterias usadas em veículos elétricos podem ser carregadas em uma tomada residencial de 120V a 220V e demora em torno de 20 horas para estar completa.

O mercado oferece carregadores de parede que podem completar o carregamento em até 4 horas. Normalmente o veículo pode circular de 200 km a 300 km com a bateria com carga completa.

Quando o assunto é a venda de peças usadas automotivas, para carros elétricos, é importante que o comprador observe atentamente se estas peças foram marcadas adequadamente.

Um carro convencional tem em torno de 1000 peças como componentes. O elétrico possui apenas 200 e muitas delas são marcadas com um código 2D ou com um texto legível feito pelas pessoas.

Eles ainda necessitam de um número VIN para o devido rastreamento, que garante a proteção contra falsificação.

Tanto o sistema elétrico como os veículos com instalação e manutenção de GNV, possuem um sistema de suspensão  com amortecedores, rack de direção hidráulica, rodas, freio hidráulico, painéis de carroceria e outros que são rastreáveis.

GNV, que significa Gás Natural Veicular, é um dos combustíveis usados que têm uma taxa de poluição menor. Sendo formado por hidrocarbonetos leves, em sua maioridade de metano e etano.

Donos de oficina suspensão automotiva e proprietários dos veículos elétricos precisam se adaptar com esses novos tipos de carros, que estão cada dia mais presentes no dia a dia.

Há quem diga que a manutenção é mais barata, mas essa informação é realmente verdadeira?

O carro elétrico custa muito mais caro para aquisição, mesmo que seja subsidiado em relação aos impostos. Em contrapartida o custo por km é muito mais baixo, mesmo que seja considerada a manutenção do dia a dia.

Os proprietários também precisam pesquisar muito para encontrarem uma oficina mecânica próximo que esteja habituada a trabalhar com revisões e manutenções com esse tipo de veículo e que seja de confiança.

Quanto a essas marcações, cada bateria ou célula de bateria precisa ser marcada com esse código de rastreamento.

É imprescindível saber quando ocorreu a fabricação, a capacidade de carga e onde a bateria foi construída.

Em um veículo, por exemplo, onde a potência é de 85 kWh serão faturadas 7.104 baterias e cada uma delas terá um código de rastreamento.

De acordo com cada fabricante, o motor contém peças que precisam de rastreamento, como o inversor, o rotor, o eixo de acionamento, os enrolamentos, bobinas, carcaças, os rolamentos, dentre outras.

O inversor possui componentes eletrônicos sensíveis como chips, circuitos e placas de circuito que também são marcados para rastreamento e para substituição. O invólucro de alumínio do inversor é marcado várias vezes para a devida identificação.

Os fabricantes de veículos elétricos ou híbridos continuam pesquisando soluções de marcação para as diversas linhas de montagem.

A empresa que faz a marcação precisa não apenas fornecer um marcador, mas fornecer, também, a automação para a linha.

Existem algumas dúvidas que cercam os carros elétricos, principalmente, quanto a diferença dele com relação ao carro híbrido, onde devem ser carregados e qual o preço da manutenção.

A maior característica de um carro elétrico é que ele pode ser colocado na tomada, para carregar por meio de uma fonte de energia externa.

Isto os torna diferentes em relação aos veículos elétricos híbridos, no qual complementam o motor a combustão com a energia da bateria e não podem ser carregados por uma tomada.

Pelo fato dos carros elétricos poderem ser carregados em uma fonte de energia externa, nada impede que o proprietário tenha uma câmera de segurança com áudio no interior do veículo.

Vale a pena investir em um carro elétrico?

A economia a longo prazo é muito atrativa, não só com relação em custos de combustível, como também em manutenção e, tem a vantagem de que em alguns estados há isenções de impostos.

Estudos apontam que o custo por quilômetro percorrido em um veículo elétrico gira em torno de R $0,11 (contagem em quilowatt) e os veículos de combustão em torno de R $0,31 (consumo por litro).

É importante lembrar que existem vários sistemas mecânicos do veículo que não estão diretamente ligados à propulsão. Eles precisam de manutenção preventiva e corretiva de tempos em tempos.

Os freios do carro elétrico trabalhando de forma diferente do a combustão. Ao tirar o pé do acelerador, o veículo tende a diminuir a velocidade com mais facilidade.

Nos carros elétricos e híbridos os freios possuem uma configuração de regeneração de energia, onde a bateria é recarregada parcialmente. 

Essa tecnologia pode refletir no desgaste menor de discos e pastilhas. O maior benefício da manutenção é a ausência de alguns sensores.

Prós e contras do carro elétrico

Tecnicamente o carro elétrico não polui pois não emite o CO2 (gás carbônico), porém, a produção da bateria e a produção de energia não é limpa. 

Visto que em muitos locais, a eletricidade é obtida com a queima de carvão mineral.

Entretanto, o peso das baterias ainda é um impasse, porém, há diversos projetos de células de combustível em amadurecimento que utilizam hidrogênio para gerar.

Na autonomia, os carros elétricos ainda estão atrás dos carros à combustão e precisam de equipamentos específicos de carga rápida.

Considerações finais 

Portanto, mesmo que os carros elétricos tenham a vantagem de uma considerável economia na manutenção, bem como com a preservação do meio ambiente, por não emitirem gases tóxicos, o mercado atual ainda tem muito a pesquisar a respeito.

Decidir ter ou não um modelo movido a eletricidade vai depender muito do custo-benefício na visão de cada proprietário.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.