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ONG entra com ação no Ministério Público contra maus-tratos sofridos pelos animais durante a Vaquejada de Serrinha

Publicado

em

Jaqueline Barreto

A ONG União Defensora dos Animais Bicho Feliz, representada pela ativista social Gislane Brandão, realizou abaixo-assinado e ações de combate à violência e aos maus-tratos sofridos pelos animais durante a tradicional festa da Vaquejada de Serrinha que ocorreu neste final de semana na Bahia. Segundo a entidade, diversas cidades do país já proibiram a prática de rodeios e vaquejadas devido às constantes denúncias de maus-tratos aos animais. “Todas as pessoas sabem que para o touro pular são usados instrumentos cortantes e perfurantes. Não podemos retroceder nesse direito dos animais e permitir que tal barbárie continue a acontecer em nosso Estado.

Gislane Brandão, ativista social, na vaquejada de Serrinha | Fotos: Divulgação

Gislane Brandão, ativista social, na vaquejada de Serrinha | Fotos: Divulgação

Gislane Brandão conta que, desde 2007, a União Defensora dos Animais Bicho Feliz e o Instituto Arca de Noé entraram com uma representação junto ao Ministério Público de Serrinha com o objetivo de pôr fim a utilização dos animais na Vaquejada. A instituição alega que a forma como os animais são utilizados durante o festival promove imenso sofrimento aos bichos, em especial, aos bovinos. “ Depois que iniciamos o processo na justiça, o Ministério Público vem atuando e tomando várias medidas de combate aos maus tratos aos animais. Mesmo assim, precisamos incrementar a luta pelo fim dessa visão exploratória e equivocada sobre o uso dos animais na vaquejada. Vamos nos unir contra mais essa forma de maus tratos, vamos mostrar para a Prefeitura de Serrinha que a população não aceita esse tipo de divertimento”, enfatiza a liderança em nota publicada no perfil do facebook.

A defensora dos animais destaca que muitos bois têm o rabo quebrado e mutilado após a queda na arena da vaquejada. Gislane ainda salienta que “ depois de mutilados durante a festa o destino dos bois é o abate para serem fatiados e servidos como comidas”, frisa a representante da ONG União Defensora Dos Animais Bicho Feliz.