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Bahia planeja corte de R$ 13 milhões em despesas de pessoal

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Por: Ricardo Palmeira

Pelo novo orçamento, o atacante Souza está com os dias contatos no Fazendão

Pelo novo orçamento, o atacante Souza está com os dias contatos no Fazendão

Em decisão “inédita na história tricolor”, de acordo com o site do clube, o Bahia publicou seu orçamento detalhado para 2014. Na projeção, segundo garante o diretor administrativo-financeiro Reub Celestino, o Bahia tem tudo para, pela primeira vez em décadas, fechar o ano com superávit.

De acordo com a planilha exposta no site, o Bahia tem para 2014 uma receita líquida de R$ 70,4 milhões. Contudo, antecipou R$ 9 milhões. Assim, tem disponível R$ 61,4 milhões. Em uma primeira projeção, as despesas ficariam em R$ 70 milhões (na planilha, consta R$ 78 milhões, talvez por um descuido de digitação. O valor foi corrigido por Reub Celestino em contato telefônico com a reportagem de A TARDE). O fato geraria um déficit de R$ 8,6 milhões.

Contudo, aí entra a readequação financeira do clube. Na projeção, Reub mostra que é possível o Bahia chegar ao fim do ano com um superávit de R$ 19 milhões. As receitas, confia ele, podem ser aumentadas em R$ 10 milhões. Já as despesas têm um projeção de redução em R$ 17,6 milhões. Para isso, o corte principal seria de pessoal: R$ 13 milhões. Ou seja, vem dispensas por aí. Entre eles, jogadores profissionais e da base.

“Nosso quadro de funcionários está inchado, sim. Para que mais de 300 funcionários para botar só 11 jogadores em campo?”, comentou o diretor, para, na sequência, apontar o alvo principal do corte dos gastos.

“Nossa divisão de base precisa trabalhar com mais eficiência e menos quantidade. Hoje, são 160 jogadores na base do Bahia. Neste ano, tivemos três atletas surgidos de lá jogando no time principal: Madson, Feijão e Talisca. Muito eventualmente quatro, com Jussandro. A desproporção é muito grande.  Nosso elenco profissional também precisará de reajustes. A ideia é trabalhar com um elenco enxuto e com uma melhor relação custo-benefício. Isso sem contar a redução na comissão técnica. De 2013 para 2014, só pela troca da comissão, conseguimos uma redução de aproximadamente R$ 2 milhões no ano”, declarou o diretor.

Quanto aos atletas, entre os alvos para saírem do clube, estão Souza, com seu salário mensal de R$ 180 mil, e Kleberson, que ganha R$ 150 mil e está retornando de empréstimo.

No planejamento, outros R$ 2 milhões de redução de custos são projetados em negociações de jogadores. A tabela se completa com economia administrativa de R$ 2 milhões e mais R$ 600 mil de corte em serviços.

Cerca de R$ 16 milhões do superávit seriam usados para abater o passivo do clube, estimado em R$ 71,2 milhões.

Fonte: A Tarde

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