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Política

Direito de Resposta: Vereadora Carmélia da Mata reage a acusações

No cenário de fake news, vereadora Carmélia da Mata exerce seu direito de resposta, enfatizando sua integridade e transparência

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Direito de Resposta

Vereadora Confronta Acusações com Direito de Resposta

Após a publicação de uma matéria pelo portal Falabarreiras.com, em que o presidente da Câmara de Barreiras, Alcione Rodrigues, implica a vereadora Carmélia da Mata em um escândalo de fake news, a mesma foi rápida em exercer seu direito de resposta, garantindo sua posição e integridade diante das acusações.

A Resposta da Vereadora

Na íntegra de sua resposta, Carmélia da Mata esclarece que jamais se envolveu na criação ou disseminação de notícias falsas. A vereadora destacou seu compromisso com a verdade e a transparência, lembrando ao público que suas ações sempre foram pautadas pela honestidade e pelo confronto direto, sem recurso a anonimato ou subterfúgios. Sua defesa aponta para a preocupação com a rapidez e falta de debate na votação de projetos de lei significativos, evidenciando uma prática que considera prejudicial à democracia e ao esclarecimento da população.

Leia a seguir, a íntegra da resposta da vereadora:

Prezado Sr. Osmar Ribeiro.
CEO do Sítio www.falabarreiras.com

Pedido de direito de resposta.

Em matéria veiculada no site de notícias de vossa senhoria, o meu nome foi citado pelo presidente da Câmara como possível autora de “fake news” em que atribuiria a alguns vereadores o recebimento de valores por conta da votação no projeto da concessão do empréstimo milionário ao poder executivo.

Quero dizer que desconheço a origem dessas postagens citadas pelo presidente da Câmara.

Não sou dada a utilização de meios covardes para atingir quem quer que seja. Todos sabem que o que tenho pra dizer o faço de frente, assumindo os erros e eventuais louros advindos das minhas opiniões. Jamais bati e escondi a mão, não é da minha personalidade, e pago o preço de ser assim.  Disse sim que algo de estranho ocorreu como já ocorrera em diversas situações. Um projeto de lei da importância que tinha foi lido numa terça e votado no dia seguinte, sem qualquer debate, sem nenhum tipo de esclarecimento aos edis, sem a possibilidade de se apresentar uma única emenda devido ao lapso temporal que sequer permite ao vereador tomar conhecimento do projeto com a acuracidade que se deveria ser observada.

Foi sim da autoria do meu gabinete a relação dos vereadores que votaram a favor do empréstimo. Tomei esta iniciativa porque acho que a sociedade barreirense tem o direito de saber como se porta os representantes que ela elegeu. Além do mais o voto foi aberto. Cada um que assuma a responsabilidade pelo voto que deu. O meu voto é claro, aberto e faço questão de que seja divulgado amplamente para o conhecimento da sociedade. Afinal de contas quem não deve não teme.



Finalmente espero que os mesmos espaços que foram concedidos ao Presidente da Câmara de Vereadores de Barreiras sejam a mim oportunizados para exercer o meu direito sagrado à ampla defesa e ao contraditório.

Carmélia da Mata. Vereadora de Barreiras – BA.

Está sendo concedido à vereadora o mesmo espaço solicitado por ela e este caso destaca a imparcialidade e rigor jornalístico do Falabarreiras, ao conceder espaço igualitário para as partes envolvidas, respeitando o princípio do contraditório e da ampla defesa. A iniciativa da vereadora de elucidar a situação e reivindicar seu direito de resposta reforça a necessidade de uma imprensa livre e ética, que permite o debate saudável e o esclarecimento dos fatos.

O Impacto do Direito de Resposta

Este episódio reitera a relevância do direito de resposta como ferramenta essencial para a manutenção da justiça e da integridade no âmbito da comunicação pública. Permite que indivíduos e entidades possam se defender de forma eficaz contra acusações e informações inverídicas que possam afetar sua reputação e credibilidade.

A determinação da vereadora Carmélia em buscar justiça e transparência diante de acusações injustas, e a prontidão do Falabarreiras em proporcionar um espaço para seu direito de resposta, demonstram a vitalidade de práticas jornalísticas éticas e o poder do direito de resposta como pilares de uma democracia saudável.