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Oeste

Tripé da sustentabilidade para desenvolvimento da pesca e aquicultura na Região Oeste, é destacado

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Fotos: Cláudio Foleto

Cada um dos municípios que pertencem a Umob possuem características próprias e uma vocação de desenvolvimento econômico peculiar.

Cada um dos municípios que pertencem a Umob possuem características próprias e uma vocação de desenvolvimento econômico peculiar.

Sustentabilidade econômica, ambiental e social. Esses três itens, segundo o presidente da União dos Municípios do Oeste da Bahia (Umob), Humberto Santa Cruz, formam o tripé para o sucesso do desenvolvimento da pesca e aquicultura na Região Oeste da Bahia. “A pesca é um elemento fundamental para a geração de emprego e renda da população regional. Aqui no oeste existem hoje cerca de 140 hectares de laminas d’água e mais de 2 mil toneladas de pescado, sendo que mais da metade dessa produção é originária da Agricultura Familiar”, afirmou o presidente na abertura do I Seminário da Pesca e Aquicultura, na manhã dessa quinta-feira, 07, no auditório do Instituto Federal da Bahia (IFBA) em Barreiras.

Os números fazem da região a segunda maior produtora de pescado de toda Bahia e primeira no ranking de produção em viveiros escavados, com uma produtividade de 3.200 kg/hectare/ano, o que representa 13% da produção baiana. “Esses números apontam para mais uma matriz produtiva na região que não pode ser ignorada. Ao contrário, temos que estimular o desenvolvimento do setor, melhorando as condições de trabalho e, consequentemente, da vida dos pescadores e aquicultores do Oeste”, enfatizou Secretário de Agricultura da Bahia Eduardo Salles.

Humberto afirma ainda que não se pode ignorar a vocação de cada município da região. “Cada um dos municípios que pertencem a Umob possuem características próprias e uma vocação de desenvolvimento econômico peculiar”, disse. Uma das ações confirmadas para a região é o Projeto de Dinamização da Produção que prevê a instalação de 15 Unidades Modulares em Viveiros Escavados, a capacitação de 300 famílias, a viabilização e acesso ao crédito e toda assistência técnica necessária aos mais de 400 piscicultores que hoje atuam na região. O projeto é uma idealização da Bahia Pesca em parceria com a Umob e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

Outro projeto que teve seu termo de compromisso assinado durante a abertura do seminário intenta a consolidação da cadeia produtiva e o incentivo à comercialização e a viabilização da logística, compatibilizando todos os aspectos produtivos às legislações estadual e federal. Em Barreiras e Luís Eduardo Magalhães serão instalados escritórios locais da Bahia Pesca para prestar apoio e assistência técnica.

Para o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, “por ser uma atividade que produz um alimento com alto valor agregado, de fácil aceitação nos mercados nacional e internacional ainda inexplorada, a piscicultura surge como uma atividade promissora, possibilitando um avanço extraordinário para a região”. Segundo ele, os dois novos projetos implantados no Oeste vão ampliar a lâmina d’água para 1.000 hectares e criar um Centro de Referência e Produção de Alevinos, aumentando a produção anual para oito mil toneladas.

Estiveram presentes no primeiro dia de seminário, o diretor do Ministério da Pesca e Aquicultura, representando o Ministro Marcelo Crivella, Adalmyr Morais Borges, o superintendente regional da Codevasf, Lourival Gusmão, o superintendente federal da Pesca e Aquicultura, Marcos Rocha, o deputado federal João Leão, o deputado estadual Cacá Leão e representando a Umob, os prefeitos de Barreiras, Antônio Henrique, anfitrião do evento; Demir Barbosa de São Desidério; Leopoldo de Oliveira de Angical; Marcelo Mariani de Cotegipe, Hamilton Santana de Riachão das Neves e Antônio Pereira de Cristópolis.

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