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Brasil

Fust impulsiona a inclusão digital com R$ 1,17 bilhão em linhas de crédito

Recursos serão utilizados em projetos de expansão de redes de internet fixa e móvel, beneficiando escolas públicas, comunidades rurais e periferias urbanas

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Fust impulsiona a inclusão digital com R$ 1,17 bilhão em linhas de crédito

Representantes do Ministério das Comunicações e do BNDES anunciam o lançamento das primeiras linhas de crédito do Fust para expansão das redes de telecomunicações no Brasil | Foto: Reprodução

O Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) liberou R$ 1,17 bilhão em linhas de crédito para projetos de expansão de redes de internet fixa e móvel. Pela primeira vez em 23 anos, o fundo será efetivamente utilizado em sua finalidade original. Os recursos serão operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e têm como focos escolas públicas, pequenas propriedades da agricultura familiar, regiões periféricas urbanas e um projeto piloto em favelas.

O anúncio foi feito durante um encontro em São Paulo, onde o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, e o presidente do BNDES, Aloizio Merca dante, apresentaram as linhas de crédito às operadoras de telecomunicações. As iniciativas visam principalmente promover a inclusão digital e a universalização do ensino, aspetos cruciais no contexto da pandemia de COVID-19.

Em breve, serão realizadas novas reuniões para definir um plano de ação equilibrado e equilibrado, que atenda às necessidades tanto do governo quanto do mercado. Os projetos elegíveis serão divididos em seis categorias, incluindo conectividade para escolas públicas, extensão de serviço móvel pessoal com 4G ou tecnologia superior e infraestrutura interna para conexão das escolas.

As condições de juros para as empresas interessadas são diferenciadas, chegando em alguns casos a TR+1%. O Fust, que foi instituído pela Lei 9.998/2000, tem como objetivo estimular a expansão, uso e melhoria da qualidade das redes e serviços de telecomunicações, reduzir as desigualdades regionais e fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias de conectividade.