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Força-tarefa do IML trabalha para identificar 17 dos 62 mortos de acidente aéreo em SP

O impacto emocional nas famílias das vítimas é imensurável. A necessidade de respostas sobre o que levou à queda do avião é uma preocupação constante.

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queda do avião em vinhedo

Avião que caiu em Vinhedo, SP, ficou destruído — Foto: Arquivo pessoal

A força-tarefa do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo está em uma corrida contra o tempo para identificar 17 das 62 vítimas fatais do trágico acidente aéreo ocorrido na sexta-feira, 9 de agosto, em Vinhedo, interior do estado. Com a complexidade do caso e a necessidade de precisão nas identificações, os profissionais do IML enfrentam desafios significativos, pois a identificação dos corpos, em muitos casos, exige o uso de exames avançados, como o DNA.

Até a terça-feira, 13 de agosto, 45 vítimas já haviam sido identificadas, segundo a Superintendência da Polícia Técnico-Científica. Todos os 58 passageiros e 4 tripulantes do voo da Voepass perderam a vida devido ao politraumatismo causado pelo impacto da queda. Este cenário reflete a gravidade do acidente e a necessidade urgente de identificação para que os corpos possam ser liberados para as famílias.

Processo de identificação e liberação dos corpos

Os esforços para identificar as vítimas são contínuos. A maioria das identificações foi realizada por meio de reconhecimento de digitais, exames odontológicos e outras formas de verificação, como tatuagens e radiografias. Contudo, alguns corpos ainda aguardam documentação pessoal para que o processo de liberação possa ser concluído. Em casos onde a identificação é mais complexa, exames de DNA serão necessários para confirmar a identidade das vítimas.

Entre os nomes das vítimas já identificadas e liberadas para suas famílias estão Danilo Santos Romano, piloto da aeronave, e Daniela Schultz Fodra, fisiculturista, entre outros. As famílias dessas vítimas já começaram a organizar as cerimônias de despedida em suas respectivas cidades, trazendo um pouco de alívio em meio à dor devastadora.

Investigações sobre as causas e responsabilidades do acidente

Enquanto o IML trabalha na identificação das vítimas, a Aeronáutica, a Polícia Federal e a Polícia Civil conduzem investigações separadas para determinar as causas do acidente e apurar as responsabilidades envolvidas. Vídeos capturados no momento da queda sugerem a possibilidade de que gelo nas asas da aeronave possa ter causado a instabilidade que levou à tragédia. Essa hipótese está sendo minuciosamente analisada pelos peritos.

A Voepass, empresa responsável pelo voo, afirmou em nota que a aeronave estava apta a voar, sem restrições técnicas. O Ministério Público também acompanha as investigações, buscando garantir que todas as circunstâncias que contribuíram para o acidente sejam devidamente esclarecidas.

O impacto emocional nas famílias e a busca por respostas

O impacto emocional nas famílias das vítimas é imensurável. A necessidade de respostas sobre o que levou à queda do avião é uma preocupação constante, não apenas para as famílias, mas também para toda a sociedade. As investigações em curso terão um papel crucial em determinar se houve falhas técnicas ou humanas que poderiam ter sido evitadas.

A tragédia em Vinhedo destaca a importância de procedimentos rigorosos de segurança em aviação e a necessidade de uma resposta rápida e eficaz em casos de desastres. O trabalho da força-tarefa do IML é vital para garantir que as famílias possam ter um desfecho digno para o luto que enfrentam, enquanto as autoridades trabalham para esclarecer as causas do acidente e evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.

Fonte: G1

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