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Bahia

Técnica para tratamento de dedos ajuda a identificar corpo esqueletizado no extremo sul da Bahia

Peritos utilizam método especializado para coletar impressões digitais em corpo em avançado estado de decomposição…

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Foto: Divulgação SSP

Peritos da Coordenadoria Regional de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, no extremo Sul da Bahia, conseguiram identificar um corpo esqueletizado encontrado em uma área de mata densa. Graças às impressões digitais, foi possível descobrir a identidade da vítima, que estava em avançado estado de decomposição. Para isso, os peritos tiveram que trabalhar com a derme, uma camada de pele muito sensível e bastante deteriorada pela putrefação. “Por causa do processo de putrefação, nós tivemos de trabalhar com a derme, uma camada de pele muito mais sensível e que estava bastante deteriorada”, pontuou o perito técnico, Sandro Abreu.

Com as impressões digitais coletadas, a regional divulgou imagens das roupas e características individualizantes da vítima para tentar localizar a família. Um familiar entrou em contato com os peritos, informando que o irmão estava desaparecido e que as vestes divulgadas eram compatíveis com as que ele usava. “Depois de divulgarmos os dados, um familiar nos procurou e, desta forma, descobrimos que seu RG era do Estado de Minas Gerais, fizemos a solicitação ao Instituto de Identificação deles e confirmamos a identidade”,

explicou Éder Amorim, Perito Criminal e Coordenador de Teixeira. A identificação aconteceu em apenas 3 dias, possibilitando a entrega do corpo aos familiares e o encaminhamento da investigação policial.

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Foto: Divulgação SSP

O método de identificação de pessoas desaparecidas, vítimas de acidente, homicídio, ou em casos de acidentes com múltiplas vítimas segue um ordenamento, começando pela impressão digital, seguido da arcada dentária e, por fim, o vínculo genético ou exame de DNA. A escolha do método dependerá da condição do corpo.