Barreiras
2 EM 1
Marcia Rasia e Adilma Vilela vão abrir o jogo
As autoras participarão de uma Live mediada por Valney Rigonato nesta quarta-feira (01). Saiba como acompanhar!
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Adilma Vilela, Valney Rigonato e Marcia Rasia, participantes da Live | Fotos: Divulgação
Se uma já é o sucesso que é, imagine as duas juntas. As autoras Marcia Rasia, do livro “Poemas de uma mulher para um homem e vice-versa” e Adilma Vilela, do livro “Crônicas de Mina” vão abrir o jogo, falar tudo sobre seus livros em uma Live, que terá a mediação de Valney Rigonato, escritor e presidente da Academia Barreirense de Letras (ABL), nesta quarta-feira (1º de dezembro), às 20h no canal da Academia Barreirense de Letras no YouTube.
IMPRESSÕES
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Marcia Rasia, fala do desafio de escrever no Brasil, um país em que as pessoas não estão acostumadas a ler, “Escrever é um grande desafio, lançar livros é um desafio e é um privilégio. Na verdade, ler um livro, escrever é um privilégio, num país que não incentiva a leitura, num país que existe lei que fala de uma biblioteca em cada escola para universalizar e incentivar a leitura e a gente não tem. Exemplo é Barreiras que num universo de 80 escolas, uma ou outra tem uma biblioteca que segue o que a lei pede. Eu sou uma privilegiada, mas esse privilégio deveria ser um direito de todos, e não é”, disse a autora que prossegue: “Esse direito é retirado de um país que não incentiva a pesquisa, que não incentiva a leitura. Quem lê e quem escreve se liberta, se conscientiza, e quando você se conscientiza você está mais apto para denunciar. E no Brasil a denúncia se torna uma inquietação e uma resistência, somos resistentes. Então posso dizer que sou uma privilegiada por estar lançando um livro num país tão carente de leitura e principalmente de políticas públicas voltadas para a leitura”, relata Marcia Rasia.
Marcia Rasia lamenta a atual situação da cultura no Brasil, “A gente homenageia um escritor, um poeta que faz cem anos, que foi Paulo Freire, que em seus livros trata de palavras eixos que são indignação, medo, resistência, ‘Pedagogia do Oprimido’, que somos vítimas de um governo fascista, que aí está, que não incentiva escritores, que não tem não tem políticas públicas, que retira inclusive lutas de anos e anos, como exemplo a gestão democrática nas escolas”,
Quanto à Live desta quarta-feira (1º de dezembro), Rasia se mostra otimista, “a expectativa é grande, tanto o meu quanto o livro dela (Adilma Vilela) tem dado um retorno interessante, sempre com os pés no chão, porque a gente sabe que escrever no Brasil é complicado, mas a gente fica feliz, de participar mesmo sabendo que escrever hoje é muito difícil”, finaliza.
Já a escritora Adilma Vilela, a Live contribui para o enriquecimento cultural de quem a assiste, “A leitura e escrita são ferramentas imprescindíveis no mundo contemporâneo. Potencializar a literatura por meio de uma live é contribuir para o enriquecimento intelectual e cultural de quem as assiste. Ver e ouvir escritores(as) relatando seus processos de produções de livros, nas diversas tipologias textuais, é também uma forma de despertar para novas experiências de vida e de mundo”.
Vilela alimenta a expectativa de ser surpreendida pelas pessoas durante o evento, “Gostaria de ter a oportunidade de ser surpreendida pela participação das pessoas. Vejo com entusiasmo toda oportunidade de dizer sobre como escrever faz bem ao corpo e à alma. No caso dos livros, além de um legado, a escrita nos transforma, numa via de mão dupla, pois para que haja escritores é necessário que se tenha leitores. Em outras palavras, escrever provoca alegria: primeiro porque quem escreve fala para si; depois, para muitos, por meio da leitura”. Finaliza Vilela.
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