Educação
Saúde Menstrual nas escolas de Barreiras
Dados da Agência Senado indicam que a pobreza menstrual é uma realidade cada vez mais frequente nas escolas, principalmente nesse momento em que a crise mundial afeta principalmente as mulheres mais carentes…
Imagem meramente ilustrativa | Foto: Reprodução G1
A pobreza menstrual, como a situação ficou conhecida, chegou ao Senado por iniciativa popular de mulheres que objetivavam combater a falta de acesso a produtos de higiene no período da menstruação e promover a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual.
Dados da Agência Senado publicados em 29 de setembro de 2021, indicam que a pobreza menstrual é uma realidade cada vez mais frequente nas escolas, principalmente nesse momento em que a crise mundial afeta principalmente as mulheres mais carentes.
“Se para a maior parte da população que menstrua os cuidados são apenas mais um hábito de higiene, para uma pequena, mas significativa, parcela desse público, a realidade são condições precárias de higiene, como falta de acesso a itens básicos, falta de informação e de apoio nesse período”.
Nas escolas de Barreiras essa situação não é diferente. A pobreza menstrual vivida pelas meninas tem causado grande desconforto, uma vez que algumas delas não possuem condição financeira suficiente para comprar todo mês um pacote de absorvente.
Para combater a pobreza menstrual, o Governo do Estado lançou em 2021, um programa para assegurar às mulheres o acesso a itens como absorventes femininos, tampões íntimos e coletores menstruais. No Dia Internacional da Mulher, o presidente Jair Bolsonaro assinou decretos que instituem programas voltados ao empreendedorismo feminino, à proteção de mulheres grávidas e à promoção da saúde menstrual. Assim, o Ministério da Saúde será responsável por promover ações de educação e oferecer acesso gratuito a absorventes às mulheres que necessitarem.
Vale lembrar que após duras críticas quanto ao veto à distribuição de absorventes para mulheres de baixa renda no ano passado, o Governo Federal assinou um decreto que regulamenta o serviço. De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, nesse primeiro momento, a verba para a iniciativa será da pasta. Um investimento de R$ 3 bilhões e 800 milhões para políticas de saúde feminina e a criação do Programa à Saúde Menstrual que prevê a oferta gratuita de itens de higiene para mais de 3 milhões e 600 mil mulheres.
A medida anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro é mais restritiva do que o projeto aprovado pelo Congresso Nacional. Nele, só serão beneficiadas mulheres em situação de rua, mulheres de 12 a 21 anos presas ou cumprindo medidas socioeducativas, alunas entre 9 e 24 anos de escolas públicas que façam parte do Programa de Saúde na Escola e que tenham pelo menos metade dos alunos inscritos no auxílio Brasil.
A previsão é que somente em 2022, R$ 86 milhões sejam destinados para aquisição de absorventes íntimos. De acordo com a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, a verba aumentará em 2023 para R$ 130 milhões.
Por fim, espera-se que as escolas de Barreiras sejam beneficiadas o mais breve possível com esse programa e que consiga combater a falta de acesso a produtos de higiene no período da menstruação, criando assim, meios para a inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual.
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