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Como começar a desatar os nós das dívidas?

Entrou em uma bola de neve? Esta é a hora de sentar com uma calculadora na mão e estabelecer metas para sair dessa o quanto antes

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Raphael Lucca – MF Press Global

O amanhã chegou, ou seja, aquelas contas que você postergou finalmente deram as caras e agora está sem saber como pagá-las. Isso é muito comum, ainda mais em tempos de pandemia, em que muitos empreendedores tiveram os negócios afetados e trabalhadores perderam empregos. Por isso, a empresa Corta Juros, especialista em renegociação de dívidas e retomada de crédito, explica como desatar o terrível nó das dívidas.

Obviamente que prevenir é sempre melhor que remediar, mas se por qualquer motivo você não fez a lição de casa, o primeiro passo é sentar e colocar todas as contas no papel. Pode ser à mão no caderno ou em uma planilha do Excel, o importante é ter de forma clara e organizada quanto dinheiro se tem e quanto é o valor a pagar. “Não adianta começar sem saber quanto se ganha e quanto se gasta, pois não há como gerenciar o que não se conhece”, afirma Josuel Silva, proprietário da Corta Juros.

Comece pelos juros mais altos: cheque especial e cartões de crédito atrasados ou parcelados têm juros elevadíssimos, portanto, tente priorizá-los. Empréstimos devem ser evitados a todo custo, mas quando têm juros mais baixos podem valer a pena. Faça uma ampla pesquisa de mercado e calcule cada empréstimo disponível, analise se os juros cobrados compensam, se valer a pena, pegue um para quitar o que deve ao banco, mas jamais crie uma dívida que não possa pagar.

Com os cartões e o cheque especial quitados, comece a pagar outras contas. Essa pode ser a hora de guardar o cartão no fundo da gaveta e apagá-lo de todos os aplicativos para começar a pagar tudo à vista. O conselho dos especialistas da Corta Juros é fazer um exercício bem simples: acabou o dinheiro da conta, pare de gastar. Este é um passo fundamental para baixar as contas do próximo mês e começar a sair da bola de neve. “Compre à vista, saia de parcelamentos, compre o necessário apenas, tenha uma vida mais minimalista e crie um fundo de emergência”,

destaca Josuel Silva.

Conseguiu acabar com a maioria das dívidas, cortar os gastos e finalmente está começando a sobrar um dinheirinho? Não importa se no fim do mês sobraram R$ 10,00 ou R$100,00. O que você fizer com esta quantia é que será determinante. “Não importa quanto dinheiro se tem, mas o que se faz com ele”, afirma Silva. Nesta hora deve-se começar a guardar cada centavo. De preferência, evite o cofre em casa ou a poupança, procure investimentos como Tesouro Direto e Fundo Imobiliário. Esta é a hora de pensar a longo prazo. “Na cultura judaica se tem diversos ensinamentos, como guardar para o futuro e viver de forma mais modesta, temos que mudar a forma imediatista de pensar do brasileiro e nos basearmos em ensinamentos como os que aprendemos com os judeus”, afirma o empresário. Para ele, essa é a hora de recomeçar. “Estamos saindo da pandemia e temos que nos reorganizar para entrar em 2021 aptos para crescer”.

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