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Aiba participa de reunião com a presidente Dilma
Rassana Milcent | Ascom Aiba
Durante a visita da presidente Dilma Rousseff à Salvador, no dia 14 de agosto, ela participou de uma reunião com 55 empresários do Estado. O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, e o vice-presidente da Abapa, Paulo Mizote, foram convidados a participar do encontro representando o agronegócio baiano. O evento foi organizado pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, e contou ainda com a presença do governador Rui Costa e dos ministros do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro e da Agricultura, Kátia Abreu.
A presidente Dilma Rousseff falou sobre a crise e explicou que os gastos do governo estão relacionados, principalmente, com os juros subsidiados de programas como o Moderfrota, destinado a compra de maquinas agrícolas com 3,5% de juros e o ProÁlcool. Os programas sociais como o “Minha Casa, Minha Vida” e o Bolsa Família também entraram na lista,
além dos recursos que o governo federal tem destinado aos Estado para a realização de obras de infraestrutura. Também contribuíram, a queda no preço do petróleo, do minério de ferro e da soja, o que impactou muito na balança comercial.
Sobre o aumento da energia elétrica e o uso da bandeira vermelha, Dilma disse que é consequência da seca dos quatro últimos anos, que obrigou a utilização de todas as termoelétricas por dois anos para evitar um apagão no país.
“Tomamos diversas medidas para conter a crise, que nos ameaça desde 2008. E todas elas – redução dos juros de financiamento do BNDES, desoneração da folha, redução do IPI, entre outras – impactaram fortemente o Tesouro. Agora, buscamos novas saídas para garantir a retomada do crescimento e domar a inflação”, disse a presidente, afirmando que “Vamos atravessar a tormenta e o país vai voltar a dar certo. Podem ter certeza”.
Dentre as ações do governo federal para fazer o país retomar o rumo, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, relatou os programas que o MAPA vem desenvolvendo como os ajustes fiscais para que os produtores, principalmente os que exportam, possam buscar financiamentos sem depender de recursos públicos; e os experimentos do seguro rural, do qual o oeste da Bahia vai participar através da Aiba na concorrência das listas. Segundo a ministra, as liberações do Plano Safra estão 32% mais avançadas em relação ao ano passado, quando foram liberados R$ 8,4 bilhões e hoje já são mais de R$ 11 bilhões. Ela destac ou a importância do Matopiba e anunciou que está buscando investidores, principalmente no Japão e na China, para fazer algo parecido com o que foi o Proceder (Programa de Desenvolvimento do Cerrado) no passado.
Kátia Abreu falou ainda da vitória que foi a liberação de importação da carne bovina do Brasil para os EUA, Argentina e China e disse que incluir o Japão nesta lista. Afirmou ser contínua a busca por mercados para exportação de carne, soja, frutas e demais produtos da agropecuária brasileira.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, explicou que está sendo feito um realinhamento de preços e custos para que os programas em andamento continuem funcionando. As obras da Fiol, Porto Sul, hidrovia do São Francisco, ferrovia Transnordestina e a finalização da BR 020 serão implementadas em breve, o que promoverá a incorporação de 3,5 mi de hectares ao sistema produtivo do oeste da Bahia, gerando mais emprego e renda. Otimista, Barbosa afirmou que a economia voltará a crescer no quarto trimestre e que a saída é aumentar a produtividade com investimentos em educação, máquinas, infraestrutura, inovação e reforma institucional com a guerra fiscal entre os estados.
O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, disse aos ministros e a presidente Dilma que o agronegócio, apesar da dificuldade econômica brasileira, ainda vive um bom momento em função da crescente demanda do mercado mundial por alimentos, principalmente a soja. Porém, não conseguimos ser tão competitivos quanto nossos principais concorrentes diretos, os EUA e a Argentina, devido aos altos custos de produção que hoje, são causados, em grande parte, pela deficiente infraestrutura de transporte e logística.
” Nos EUA, se coloca uma tonelada de algodão em um navio com US$ 25; na argentina, se coloca uma tonelada de soja com US$ 20; e na Bahia, uma tonelada de algodão despachada pelo porto de Santos custa até US$ 95. Precisamos mudar este quadro”, explicou Busato que ainda elogiou o trabalho que a ministra da Agricultura vem fazendo, ouvindo os agricultores e as entidades de classes e Federações dos Estados na busca por melhorias e avanços.
Busato falou ainda sobre a importância do trabalho do MAPA na busca por acordos bilaterais com outros países para incentivar a exportação e um consequente aumento na produção da safra brasileira.
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