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Barreiras

Bate-papo, lançamento de livros e entrega de kits de Artes Cênicas marcaram a segunda noite de celebração do Dia Mundial do Teatro

Programação teatral aconteceu na sede da Escola Municipal de Teatro, em frente à Praça Duque de Caxias

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Desde a Antiguidade Clássica, o teatro tornou-se uma das linguagens artísticas mais comuns e populares nas sociedades ocidentais. Atualmente existe uma grande variedade de gêneros teatrais, o que demonstra a riqueza dessa linguagem artística. Foi pensando nisso que o Instituto Internacional do Teatro (IIT) idealizou uma data para celebrar essa linguagem artística. Essa data foi criada, em 1961, como o Dia Mundial do Teatro, sendo que sua primeira celebração aconteceu no ano seguinte, em 1962. Celebrado em 27 de março, a data é utilizada como forma de divulgação do teatro internacionalmente.

Em comemoração ao Dia Mundial do Teatro, a   Secretaria de Cultura e Turismo de Barreiras montou uma programação especial com apresentação teatral, bate-papo, lançamento de livros e entrega de kits de livros de Artes Cênicas pela Coordenação de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).

Na noite de terça-feira (28), a programação teatral aconteceu na sede da Escola Municipal de Teatro, localizada em frente à Praça Duque de Caxias no Centro Histórico.  O público teve a oportunidade de participar de uma mesa institucional com a equipe da Secretaria de Cultura e Turismo, lançamento de livros e a entrega de kits de Artes Cênicas, pela Coordenação de Teatro da Funceb.

Além da presença da Subsecretária de Cultura Emília Moreno, também estavam presentes o Doutorando em Educação, Ari Fernandes, e   Felipe Breunig (Centro de Experimentação e Pesquisa em Arte & Cultura). Em um bate-papo bem descontraído, estudantes da escola de Teatro de Barreiras e outros convidados puderam se deliciar com um diálogo repleto de significados.

Sobre a importância do teatro para o município de Barreiras, o Doutorando Ari Fernandes destacou que é de suma importância que se tenha os espaços de produção de arte e todo o sistema de movimentação, de fluidez desses espaços e funcionamento onde se possa colocar essa identidade para ser reafirmada e possa trazer dialogicidade entre os sujeitos. “É por meio do teatro que a gente consegue pegar os nossos el ementos idenitários, do teatro e de outras expressões, mas como a gente tá dando um foco específico aqui paro o teatro, e colocar isso em cena, dar lugar, dar centralidade, protagonismo para que isso possa ser contemplado, provoque reflexões e a partir disso possa fomentar e oxigenar a reafirmação dessa identidade e a transformação dessas identidades se assim for”,

destaca o professor.

O produtor cultural Felipe Breunig fez questão de destacar a importância do trabalho desenvolvido por Danilo Lima, professor de teatro da Escola Municipal de Teatro de Barreiras. “Eu vejo o teatro como uma ferramenta de transformação social, eu acredito que nós enquanto atores, diretores, pesquisadores das artes cênicas somos esses agentes de transformação social,é o que mais uma vez reafirma a vantagem dessa casa, pela variedade. Aqui o aluno tem um campo de pesquisa muito vasto e isso é maravilhoso, dentro dessa perspectiva de que o teatro não está para representar, mas sim para propor novas possibilidades, outras possibilidades, disse o produtor.

A Subsecretária de Cultura Emília Moreno concluiu o bate-papo respondendo ao questionamento de uma convidada a respeito dos projetos da secretaria para valorização da cultura no município. “Quem me conhece sabe que as portas da secretaria de cultura sempre estiveram abertas. A gente sempre buscou realizar e fazer o que fosse possível e viável. Muitas vezes com muitas brigas, muitas vezes com muito choro, mas principalmente com muita perseverança e resiliência. Estive sexta-feira em uma reunião com o Conselho Estadual de Cultura e pedi a voz, disse ao secretário que olhe pelo oeste. O oeste tem uma veia cultural gigantesca e dos quatrocentos e dezessete municípios, secretário, que o senhor cuida, vinte e quatro estão no oeste da Bahia, onde a gente tem teatro, música, dança, literatura e uma gama de artistas que querem apenas ser olhados” concluiu Emília.