Pesquisa revela dieta que pode aumentar a longevidade: o segredo para viver mais

Pesquisadores do Loma Linda University Health, na Califórnia, publicaram um estudo no American Journal of Clinical Nutrition que destaca a dieta pescetariana como uma das mais eficazes para promover a longevidade, especialmente entre os idosos. O estudo revela que dietas vegetarianas, com ênfase no pescetarianismo, podem reduzir significativamente o risco de mortalidade.

Detalhes do Estudo

O estudo comparou a mortalidade entre diferentes grupos dietéticos: não vegetarianos, semivegetarianos, pescetarianos (que incluem peixes e frutos do mar), ovolactovegetarianos (que consomem ovos e laticínios) e veganos. Entre as descobertas principais:

• Pescetarianismo: Apresentou a menor taxa de mortalidade entre as dietas analisadas.
• Vegetarianismo: Associado a um menor risco de mortalidade por todas as causas, mas com riscos aumentados de condições neurológicas como derrames, demência e Parkinson.
• Ovolactovegetarianismo: Ofereceu uma redução de 15% no risco de mortalidade.
• Veganismo: Apresentou uma redução menor, de 3%.

Implicações para a Saúde

Gary Fraser, autor principal do estudo, observou que enquanto o vegetarianismo pode ser benéfico para a saúde em geral e na meia-idade, a vantagem do pescetarianismo se destaca para a longevidade na faixa etária avançada. Fraser destacou que a dieta pescetariana não só reduz o risco de mortalidade, mas também pode ser mais benéfica em comparação com outras dietas vegetarianas para idosos.

“Vegetarianos na faixa dos 80 anos enfrentam riscos aumentados de condições neurológicas, e embora esses riscos não sejam enormes, são significativos o suficiente para merecer atenção,” afirmou Fraser.

Além disso, o estudo encontrou que vegetarianos adventistas têm um risco de mortalidade cerca de 12% menor comparado aos não vegetarianos, enquanto pescetarianos e ovolactovegetarianos têm reduções de 18% e 15%, respectivamente.

O estudo também destacou diferenças entre os sexos. Os veganos masculinos apresentaram melhores resultados em termos de longevidade comparados aos não vegetarianos, sugerindo que a dieta pode ter efeitos diferenciados dependendo do gênero.