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Vida e Saúde

Os efeitos dos métodos contraceptivos no organismo

Conheça os efeitos colaterais dos métodos contraceptivos

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Os contraceptivos hormonais são muito buscados atualmente, especialmente por causa da sua eficácia, entretanto, pode haver efeitos colaterais no organismo humano.

Toda medicação possui um efeito colateral, dependendo da quantidade que ele é utilizado, isso é algo que vale a pena ressaltar.

Confira no texto quais são esses métodos contraceptivos e quais são os possíveis efeitos colaterais que eles causam no organismo humano.

Anel Vaginal

A eficácia do anel vaginal é de até 91% na prevenção da gravidez, e sua função é fazer com que o ovário, aos poucos, vá diminuindo a liberação de óvulos.

Na composição do anel está presente uma combinação de progesterona e estrogênio, e o seu uso é por introdução vaginal.

O anel é flexível e transparente, já quanto aos seus efeitos negativos, eles são variados, podendo ser:

  • Corrimento;
  • Desconforto na vagina;
  • Irritações;
  •  Dores de cabeça;
  • Alterações de humor;
  • Alterações no peso.

Injetáveis

Os injetáveis se dividem em duas categorias, nos que são de aplicação mensal e nos que são aplicados trimestralmente.

Enquanto os da primeira categoria levam em sua composição uma mistura de estrogênio e progestagênio, os da segunda categoria levam progesterona sintética.

Um dos pontos mais negativos dos injetáveis é que os dois são intramusculares, ou seja, não há como reverter os efeitos negativos que eles causam ao corpo.

O injetável trimestral, por ser progesterona sintética, pode causar inchaços no corpo e também afetar a regularidade do ciclo menstrual.

Dentre os efeitos colaterais que eles podem apresentar, estão:

  • Cefaleia;
  • Alterações de humor;
  • Aumento de peso;
  • Incômodo abdominal;
  • Ciclo menstrual irregular;
  • Coágulos (Trombose), apesar de esse ser um efeito raro;
  • Ataque cardíaco;
  • Acidente vascular cerebral.

Adesivos

A popularidade dos adesivos tem aumentado nos últimos tempos, até porque o seu uso é bem simples, basta colar em alguns dos cantos estratégicos do corpo.

É necessário colar na pele semanalmente por 21 dias, os cantos para colocá-lo são abdômen, coxa, nádegas ou costas e as doses de estrogênio e progestagênio são liberadas aos poucos.

Assim como os outros métodos, os adesivos também vão apresentar efeitos colaterais, tais como:

  • Coceira;
  • Vermelhidão no local da aplicação;
  • Sangramentos vaginais;
  • Retenção de líquidos;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Alterações de apetite;
  • Desequilíbrios hormonais.

DIU de cobre e Diu Hormonal

O DIU se divide também em duas categorias, o mais antigo (De cobre) e o mais moderno, que é o hormonal.

A grande diferença de um pro outro é que enquanto o mais antigo, no caso o de cobre, intensifica o fluxo menstrual, muitas vezes piorando as cólicas, com moderno (hormonal), a mulher não irá menstruar.

O DIU de cobre vai funcionar a partir da liberação de íons de cobre que vão atrasar a movimentação do espermatozoide, e apesar de ter poucos efeitos negativos, ele irá causar o que foi mencionado mais acima.

Além do aumento da menstruação, ou seja, do fluxo sanguíneo, ele também irá intensificar as dores das cólicas.

O DIU hormonal é bem mais moderno, apesar de que o seu funcionamento seja similar ao de cobre, mudando apenas que na sua haste terá progesterona.

Como dito acima, esse DIU na maioria das vezes impede o sangramento, e quando há algum, é bem pequeno.

Entretanto, ele pode causar efeitos colaterais tais como:

  • Espinhas;
  • Cefaleia;
  • Dores e tensões nas mamas;
  • Retenção de líquidos.

Pílula

Dentre os muitos métodos contraceptivos, talvez a pílula seja o mais conhecido, e definitivamente é o mais utilizado.

Por ser o único método onde há ingestão, logo a pílula irá passar tanto pelo estômago, quanto pelo fígado e só depois irá para a corrente sanguínea.

Há sua composição também varia, tanto ela pode ser composta apenas por progestagênio, como pode levar em sua composição uma combinação de hormônios.

A pílula pode ser prejudicial para quem sofre com problemas gastrointestinais ou hepáticos, e isso se dá porque a pílula passa duas vezes pelo fígado (Os hormônios passam uma vez), e isso pode ser bastante danoso.

Se a mulher que pretende tomar a pílula tiver predisposição para males tais como:

  • Surgimento de varizes;
  • Trombose;
  • Infarto;
  • Derrame;
  • Embolia pulmonar.

É melhor recorrer a outro método contraceptivo, pois a pílula pode ser um agravante desses males.

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