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Oeste: Média de ocupação de leitos destinados à Covid-19 varia entre 8,33 e 16,77%

Maior taxa registrada chegou a 75% em meados de junho

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Imagem destaque reprodução Blog da Rose

De acordo com o Boletim Informativo Nº 6, emitido pela Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Instituto Federal, Campus Barreiras(IFBA) e Universidade Estadual da Bahia, Campus IX (Uneb), correspondente aos dias de 18 a 25 de junho de 2020, os leitos clínicos e de UTI da região, conforme dados da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), os leitos clínicos destinados à assistência a casos moderados de Covid-19 e leitos de Terapia Intensiva (UTI) para os casos graves, tiveram a maior taxa de ocupação, que chegou a 75%, no dia 13 de junho de 2020.

Referente aos leitos clínicos do HMED para a microrregião de saúde de Barreiras, os relatórios da direção hospitalar apresentaram registro, entre os dias 1 e 24 de junho de 2020, de uma média de quatro leitos ocupados dentre os 12 disponíveis, com taxa de ocupação variando entre 8,33% e 16,67%, sendo a maior taxa registrada no dia 13 de junho de 2020 (75%). A média da taxa de ocupação para o mesmo período foi de 31,94%

Leitos clínicos do Hospital Municipal Eurico Dutra (HMED) disponíveis e ocupados na assistência hospitalar da Covid-19, microrregião de saúde de Barreiras, no período entre 01 a 24 de junho de 2020)

Entre 18 de maio e 25 de junho de 2020, nos leitos clínicos disponíveis para macrorregião, no HO, dos 22 disponíveis, não foram registrados internamentos e, portanto, a ocupação desses leitos permaneceu em 0%. Nesse mesmo intervalo de tempo, a região teve uma ampliação de 05 para 16 leitos de UTI disponíveis, porém com o aumento do número de leitos ocupados, saltando de zero para sete

Leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis e ocupados na assistência hospitalar da Covid-19, macrorregião de saúde Oeste da Bahia, no período entre 18 de maio a 25 de junho de 2020.

Os dados da situação de leitos clínicos e de UTI na região Oeste indicam crescimento tanto do número de internações quanto da taxa de ocupação dos leitos, refletindo uma expansão no quantitativo de pacientes classificados como moderados e graves, o que também pode estar relacionado com o aumento do número de casos de Covid-19 na região em faixas etárias e grupos mais vulneráveis. Essa situação chama a atenção para a necessidade dos gestores municipais e da população continuarem adotando as medidas de distanciamento social, no intuito de reduzir a demanda de pacientes com quadros graves da Covid-19 e, assim, reduzir a taxa de ocupação de leitos e a possibilidade de colapso da assistência hospitalar nos leitos disponíveis para a pandemia.

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