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Vida e Saúde

Fimose feminina – Saiba mais sobre a Sinéquia Vaginal

A Dra. Patrícia Terrível, pediatra e neonatologista, explica sobre a fimose feminina, condição que se dá quando os lábios vaginais se juntam

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Foto: Karolina Grabowska

A fimose é muito conhecida, e comentada, por ser uma condição que afeta diretamente o sexo masculino. O que muitas pessoas não sabem é que existe uma condição parecida, também com o sexo feminino. Com o nome de Sinéquia Vaginal, é conhecida como fimose feminina. “Essa consição é rara, atingido cerca de 0,6% a 5% das meninas entre os 3 meses e os 10 anos de idade, e se torna mais comum entre bebês de 1 a 2 anos”, explica a pediatra.

A Dra. Patrícia Terrível, ressalta que a sinéquia vaginal acontece quando há uma cicatrização inadequada dos tecidos. Os pequenos lábios da vagina se juntam, fechando um pouco ou completamente o canal vaginal.

As principais causas são: má higiene na vagina, a baixa taxa de estrogênio, dermatites causadas pela fralda ou calcinhas, e umidade perineal. “A sinéquia vaginal geralmente não apresenta sintomas, porém podem acontecer coceira, ardor, assaduras e corrimento vaginal”, explica Dra. Patrícia.

Para finalizar, a pediatra explica que essa condição pode ser prevenida. “É fundamental ter uma boa higiene íntima, evitando permanecer com a fralda molhada por muito tempo, realizando a higienização da forma correta de frente para trás, dar preferência para roupas de algodão. Esses são cuidados que naturalmente deveríamos ter, mas que vale redobrar atenção principalmente em dias mais quentes e após uso de piscina”, explica. 

Sobre a Dra. Patty Terrível
A Dra. Patrícia Terrível, conhecida como Patty Terrível, é uma pediatra pró amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, pós-graduada pela IBCMED em UTI Neonatal e UTI Pediátrica. Residência médica no Hospital Municipal Carmino Caricchio e estágio em Cardiopediatria no Hospital Gregório Marañon, coordenadora de pediatria do hospital igesp, coordenadora da neonatologia do hospital do Grajaú. Patrícia possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, resgate e transporte  aeromédico, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS. 

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