Espanha: leve subida no número de mortes nas últimas 24 horas

Sandra Cristina | Correspondente na Espanha

As mortes por coronavírus na Espanha começaram a cair e agora está oscilando com subidas e caídas. Ontem o número de falecidos foi de 430 e nas últimas 24 é de 435, cinco a mais. No total, 21.717 pessoas perderam a vida oficialmente por Covid-19 na Espanha.

Os casos de contaminação sofreram um ligeiro crescimento: 4.211 em um dia, 243 a mais que nas 24 horas anteriores, até chegar aos 208.389.

É um aumento de 2% muito parecido ao que se vem registrando nos últimos dias, onde se observa uma grande esperança nas melhorias dos dados, a informação é de Fernando Simon, diretor do Centro de Coordenação de alertas e Emergências Sanitárias.

Também houve nas últimas horas, uma considerável subida nos números de altas: 3.401, um 4,1% frente aos 2,4% do dia anterior. De todos os positivos, já se curam oficialmente 41,2%, uma porcentagem que vem crescendo pouco a pouco com o passar dos dias.

Se olhamos com perspectivas mais além do dia, os dados na Espanha seguem desenhando uma tendência para baixo: com algum alto e baixo vai caindo o número de mortes e de casos e, cada vez mais, se aproxima do ícone simbólico onde os números de curados superarão os novos positivos.

Com muitos mais testes, que são 700 mil semanais, enquanto que no final de março eram 200 mil, não houve uma subida significativa de casos, segundo o Ministério da Saúde. Depois de uma primeira subida, se foram estabilizando, o que na opinião de Simon, é um sinal de que pouco a pouco a epidemia vai se controlando. Os dados dos internados em UTIs assim assinalam.

E hoje (22/04) de manhã, o presidente Pedro Sanchez, pediu ao Congresso a aprovação de uma terceira prorrogação do estado de alarme até o dia 9 de maio. Nesta seção, foi incluída a primeira medida de alívio do confinamento para que os menores de 14 anos possam sair para passear a partir da próxima segunda-feira (27), sempre acompanhados por um adulto, pedidos que foram aprovados por maioria.

O presidente não descartou que possa haver outras aberturas antes de que termine o novo prazo de 15 dias. Ainda que não sublinhou que manter um estado de alarme é “necessário” para seguir “combatendo” o coronavírus, o presidente colocou também na mesa que na segunda quinzena de maio, espera iniciar a outra parte de “desconfinamento”.