Mundo
Espanha: A pandemia segue cobrando vidas
Os casos confirmados são 172.541, 3.045 a mais que ontem. Ademais, 67.504 pessoas superaram a enfermidade
Sandra Cristina | Correspondente na Espanha
A pandemia do coronavírus já deixa 18.056 mortos na Espanha, depois de registrar nas últimas 24h, 567 falecimentos. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, a cifra de novos falecimentos aumenta com respeito a segunda-feira passada, últimos 20 dias, com 510, quando foram notificados 517 mortes.
Os casos confirmados são 172.541, 3.045 a mais que ontem. Ademais, 67.504 pessoas superaram a enfermidade.
Por comunidades, Madrid segue sendo a mais afetada em número de infecções, 48.045, e falecidos 6. 568. Isto significa que, desde ontem, até o momento, foram notificados 902 novos casos e 145 pessoas morreram.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está advertindo a sociedade que deverá acostumar-se a uma “nova realidade”, uma vez que passe a crise provocada pelo Covid-19, já que o vírus “não vai desaparecer”. OMS insiste na necessidade de “estar preparados” para “defender aos mais vulneráveis” e “aprender como interromper a transmissão”. A Organização não sabe quando será possível dispor de uma vacina.
Na Espanha, o governo prossegue pelo segundo dia, com o reparto de máscaras em lugares de mais trânsito, depois da volta ao trabalho dos trabalhadores dos setores essenciais.
Um total de 1.920.985 pessoas em todo o mundo estão infectadas com coronavírus, muito perto dos 2 milhões, com os Estados Unidos encabeçando a lista em contágios com 582.580 cidadãos, seguido de Espanha (170.099), Itália (159.516) e França (137.877).
O número de pessoas falecidas também se aproxima dos 120.000 (119.686) com Itália e Espanha 20.465 e 17.756 respectivamente.
Na Espanha, o Ministro da Saúde, Salvador Ilha, assegurou que a curva da pandemia já foi alcançada e que agora a luta é para dobrá-la, e se possível, esta semana.
O Ministro descartou a possibilidade de abrir mão das medidas de confinamento e não vai permitir que as crianças saiam à rua, como queria os psicólogos, e nem mesmo aos adultos para fazerem esporte. “Quando pudermos fazer com segurança, faremos”. Finalizou.
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