Siga-nos

Destaques

COVID-19: atendimento domiciliar é opção para reabilitação do caso leve ao grave

Atenção profissional em casa cresce em demanda durante a pandemia, com benefícios para a família e paciente; dos mais de 271 mil casos de coronavírus, 104 mil já estão curados

Publicado

em

v3com | Imagem destaque reprodução: Cardoso Advogados

Com o aumento do número de casos confirmados da COVID-19, outro dado também ganhou importância: a quantidade de pessoas recuperadas da doença. Dos mais de 271 mil casos registrados até o momento, cerca de 104 mil já foram curados, de acordo com Ministério da Saúde.

Agora, enquanto o Brasil se mobiliza no combate ao coronavírus, surgem dúvidas sobre quais medidas são necessárias para quem já passou ou está em fase de recuperação da doença. Receber atendimento médico e demais profissionais de saúde, sem sair de casa, é uma das alternativas para uma boa recuperação.

“A reabilitação é uma fase do tratamento que requer cuidados continuados e os hospitais não são a única alternativa” afirma Rafael Bruzamolin, gerente médico da Lar e Saúde, uma das maiores prestadoras de serviço home care do Brasil. “A atenção domiciliar tem um papel fundamental neste momento que é contribuir para a redução da sobrecarga do sistema de saúde brasileiro. Ela permite que os hospitais possam liberar leitos dedicados à COVID-19 para atender outras patologias”.

Em abril, a procura para atendimento pela Lar e Saúde foi 17% maior em comparação ao mês anterior. “Estamos preparados para receber este perfil de pacientes e agregar valor ao sistema de saúde. Desde os casos leves que podem permanecer em casa àqueles que necessitam de reabilitação completa após internação hospitalar”, afirma o gerente médico.

Cuidado humanizado

Além disso, o atendimento domiciliar também é fundamental para garantir um cuidado mais humanizado para o paciente e para família durante a pandemia. “Estar em casa, com a estrutura de home care, contar com o acolhimento da família, é sempre reconfortante, reduz a ansiedade e o estresse, importante até para a saúde mental”, diz.

Em relação às precauções, o especialista afirma que todos os cuidados devem ser mantidos. “Não devemos abrir mão dos cuidados para prevenção da COVID-19 ou para qualquer outro tipo de situação que possa acometer o paciente. Dessa forma mantemos as orientações de higienização das mãos, higienização e desinfecção das superfícies, ventilação adequada da residência, manutenção de quartos individuais e isolamento respiratório para os pacientes que ainda não estão 100% recuperados”, explica.

Planos individualizados

Pensando em oferecer alternativas de tratamentos para o público, desde o início da pandemia a empresa preparou novas modalidades de atendimento. “Elaboramos planos de atendimento domiciliar individualizados para doentes da COVID-19 e para os que estão em processo de reabilitação”, explica Bruzamolin.

Ao todo, os planos contemplam médicos de diferentes especialidades; nutricionistas; enfermeiros; fisioterapeutas para exercícios motores e respiratórios; fonoaudiólogos para casos de dificuldade de alimentação e fala; telemedicina e acompanhamento via telemonitoramento; além da realização de exames para o diagnóstico da doença, utilização de medicamentos para o controle dos sintomas. “Nos preparamos para esse momento e possuímos alternativas específicas para cada caso”

, ressalta o gerente médico.

Para pacientes que apresentam quadros leves da COVID-19, os cuidados podem ser feitos de forma integral dentro do ambiente domiciliar. “O paciente pode se recuperar dentro de 14 dias com medidas de suporte e tratamento para sintomáticos. Assim, oferecemos diariamente atendimento durante esse período de duas semanas, concedendo, inclusive, a alta clínica quando ele não apresentar mais febre, sintomas respiratórios e tiver o exame com resultado negativo para a doença”.

Já para quadros moderados, em que os pacientes passaram por um curto período de internação e estão com as condições clínicas estabilizadas, o atendimento domiciliar também pode ser feito. “Provemos toda a infraestrutura para o tratamento dos casos moderados com atendimento multidisciplinar especializado, coleta de exames laboratoriais e realização de exames radiológicos, conforme necessário. Tudo para que o paciente possa concluir o tratamento próximo à família”, explica.

Nesses casos, é importante que o paciente não apresente mais sintomas como febre, tenha uma evolução clínica estável de no mínimo 48h, e possua a saturação de oxigênio normalizada, assim como a frequência cardíaca, respiratória e pressão arterial.

O atendimento domiciliar ainda contempla pacientes em estágio crítico ou já recuperados do estágio mais grave da doença. “São pacientes com longo tempo de permanência hospitalar, estando ou não em ventilação mecânica. Mesmo curados da COVID-19, quando recebem alta podem ainda estar utilizando suporte ventilatório, estão emagrecidos, fracos e com dificuldades para realizar as atividades da vida diária. Por isso precisarão de reabilitação e cuidados continuados para retomar sua vida normal”, afirma Bruzamolin.