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Como os pais podem fazer as crianças a se alimentarem bem

Há diversas consequências de seguir uma dieta sem qualidade desde cedo

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Imagem destaque reprodução Freepik

Embora seja de conhecimento geral o quanto a alimentação saudável é importante para o desenvolvimento infantil, nem todas as famílias estão preparadas para lidar com essa questão. De acordo com o Healthy Eating Index* (Índice de Alimentação Saudável), as crianças americanas entre 4 e 8 anos não consomem a metade dos nutrientes necessários para a faixa etária, mas, sim, calorias vazias.

Na prática, isso significa que em vez de comerem legumes, verduras, frutas e grãos, os pequenos estão consumindo outros alimentos nada saudáveis, como biscoitos, salgadinhos e refrigerantes.

Há diversas consequências de seguir uma dieta sem qualidade desde cedo. Além de ter prejuízos ao desenvolvimento físico e mental, as crianças ainda podem desenvolver uma série de problemas, como colesterol, obesidade, anemia e desnutrição.

Papel dos pais na alimentação infantil
É importante notar que muitos pais deixam de incentivar a alimentação saudável aos filhos por dois motivos principais: resistência dos pequenos e economia. Porém, essas duas razões podem ser combatidas.

Sobretudo durante a fase de introdução alimentar, quando as crianças estão conhecendo os alimentos, é comum que elas não gostem de algo que é oferecido. No entanto, essa não pode ser uma justificativa para acreditar que elas nunca irão comer.

Muitos alimentos precisam ser testados várias vezes, até que os pais concluam que as crianças, realmente, não se identificam com eles. Além disso, segundo estudo publicado no Journal of Nutrition Education and Behavior, os pequenos tendem a se interessar mais pelo o que é oferecido quando os pais dizem frases de incentivo, como “esta comida pode te ajudar a crescer forte”, “se você comer isso, conseguirá brincar mais” e assim por diante.

O exemplo dos pais também é outro fator determinante na educação alimentar das crianç as. Durante a infância, os indivíduos tendem a imitir o que os adultos fazem, principalmente no que se referem à alimentação. Por esse motivo, as famílias que já seguem uma alimentação saudável costumam ter mais facilidade para repassar esse hábito para as novas gerações.

No que se refere à economia, há cada vez mais alternativas para os pais que querem incentivar a dieta saudável, sem prejudicar o orçamento. Basta uma conferida em panfletos do Atacadão, por exemplo, para verificar que os mercados têm até um dia específico para promoções de hortifruti.

Então, mesmo as famílias que trabalham o dia todo e não podem ir à feira, agora, têm a oportunidade de fazer as compras de noite e aproveitar os descontos. Por causa do aumento do interesse em produtos naturais e saudáveis, muitas marcas também estão sendo lançadas. Antes, era raro ver nos supermercados verduras orgânicas e produtos sem lactose. Hoje, isso é cada vez mais comum, o que tem feito com que os preços baixem.

Sem contar que a alimentação saudável é um investimento a médio e longo prazo. Um kilo de uma fruta até pode custar o mesmo que um saco de bala, mas, certamente, nutre muito mais, tanto crianças quanto adultos.

Imagem reprodução Freepik

O que os pais podem fazer pela alimentação dos filhos
A primeira atitude que os pais podem ter é dar o exemplo. Quando toda a família se alimenta adequadamente, é mais fácil as crianças seguirem o mesmo caminho, sem muita resistência.

Vale lembrar que no caso dos mais pequenos é comum que haja uma fase de reconhecimento dos alimentos. A criança pode recusar uma fruta por cinco, seis, dez vezes, mas na 12º vez comer e gostar. Por isso, os pais não podem desistir de fazer o filho gostar de alimentos naturais.

Quando as crianças já estiverem maiores, é interessante leva-las ao supermercado para mostrar o que ajuda na saúde e o que não. Para muitas famílias, essa tarefa pode ser difícil, pois os pequenos tendem a se deslumbrar com os produtos coloridos, como doces.
Porém, se os pais souberem conversar e tornar esse momento lúdico, pode ser uma oportunidade de se aproximar dos pequenos e, até mesmo, entender os gostos deles. A criança pode não gostar de banana, por exemplo, mas adorar maçã e morango. A família precisa explorar essas particularidades para que os filhos cresçam felizes com o que comem – e nutrem por dentro.