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Vigilância Sanitária apreende R$ 100 mil em produtos de saúde em Barreiras

Publicado

em

Correio24h

Os medicamentos de saúde e suplementos alimentares eram fabricados em Capim Grosso e revendido em diversas cidades

Vigilância Sanitária apreende R$ 100 mil em produtos de saúde em Barreiras | Foto: Reprodução/TV Bahia

Vigilância Sanitária apreende R$ 100 mil em produtos de saúde em Barreiras | Foto: Reprodução/TV Bahia

Cerca de R$ 100 mil em medicamentos considerados clandestinos foram apreendidos pela Vigilância Sanitária de Barreiras, Oeste baiano, na última quinta-feira, 5. A empresa, localizada no bairro JK, vendia os produtos sem álvara sanitário e de funcionamento.

Os medicamentos de saúde e suplementos alimentares seriam fabricados pelo próprio empresário na cidade de Capim Grosso, e vendidos como produtos naturais de cura caseira. Segundo o diretor da Vigilância Sanitária de Barreiras, Márcio Pitta, ele está foragido.

“O proprietário ainda não foi localizado. Ele abriu essa empresa no nome de um laranja, um rapazinho que disse ser funcionário dele e receber somente um salário mínimo”, relatou o diretor.

Os produtos eram vendidos em uma loja de Barreiras, que fica anexa a um depósito onde os medicamentos eram armazenados. Eles também eram distribuídos em diversas cidades do interior da região por representantes de vendas contratados pelo empresário.

O órgão de saúde teve conhecimento da ação após uma denúncia realizada há 15 dias. “Começamos a monitorar o movimento e tentamos pegá-los em flagrante, porém eles começaram a mudar de local e tivemos que agir rapidamente”, conta Pitta. A apreensão aconteceu na manhã de ontem, e o material foi encaixotado e está sendo removido para um depósito da prefeitura.

Caso o proprietário seja encontrado, ele deverá apresentar nota fiscal e comprovante de fabricação que possam comprovar a legalidade dos produtos comercializados. O empresário poderá responder por diversos crimes caso fique comprovado a irregularidade dos medicamentos.

Eles serão testados pela Polícia Técnica da região. “Vamos tentar determinar a eficácia ou não dos produtos – um deles vendido como cura para até 35 doenças – e se as informações nos rótulos deles são realmente verdadeiras”, adianta Pitta, diretor da Vigilância Sanitária.

Caso fique comprovada a ineficácia ou irregularidade dos medicamentos, eles serão recolhidos e levados para Lauro de Freitas, onde deverão ser incinerados em um depósito apropriado para resíduos médicos.