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Velhos ditados

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Que atrapalham o novo.
Um deles é de que o passado condena.
Mas ao que?
Ele bem poderia ser rebatido com aquele que diz que águas passadas não movem moinhos.
Nem poderiam.
Já correram pelo tempo afora.
Todos os erros cometidos servem ou não de lições.
Resta saber se foram ou não bem aproveitadas.
Em que pese tudo isto, a grande verdade é de que por sempre nos basearmos no passado, esquecemos que o presente também daqui a pouco também assim será.
Até mesmo o ano que vem, será passado.
O mais incrível, entretanto, é que este veredito de que o passado condena, serve só para os outros.
Porque o nosso não?
A nós só serve o dos moinhos.
E este nos serve sempre, de escudo.
Forte.
Intransponível.
Quando queremos n os defender, puxamos o que os outros fizeram.
Jamais o que nós fizemos.
Mesmo que nossas consciências nos gritem aos ouvidos.
Se quem sabe tivéssemos coragem de buscar no passado dos outros só o que de bom, não o encontraríamos no nosso este também?
Se estivermos sentindo agora o gosto amargo como fel.
Já passou.
Agora é hora do beijo doce de amor.
Que também já foi.
Busquemos outro.
E mais um.
E mais outro.
Se aparecer algum salgado, já vai.
E logo.
Porque vem atrás outro doce.
Agora, pare!
E sinta o sabor de viver.
Que você está sentindo, agora.

falaserio