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Uma de cada duas pessoas que vão nascer hoje, morrerá de câncer

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em

Sandra Cristina – corresponde na Espanha

O câncer de mama é o que menos mata | Foto: http://doutissima.com.br/

O câncer de mama é o que menos mata | Foto: http://doutissima.com.br/

Uma de cada duas pessoas que nascerem hoje na Espanha será diagnosticada com câncer ao longo de sua vida. Trata-se de uma patologia cuja porcentagem de sobrevivência tem se multiplicado por 3 desde os anos 70, graças aos avanços criados ao diagnosticar precocemente e a uma grande melhora dos tratamentos.

Assim afirmou essa manhã, a presidente da Sociedade Espanhola de Oncologia Médica, Dra. Pilar Garrido, em um ato alusivo ao Dia Mundial do Câncer. Ela estima que a incidência de câncer este ano de 2015 na Espanha será de 227.076 mil novos casos, o que supõe um incremento em relação aos anos anteriores.

Por outro lado, a mortalidade está diminuindo na maioria dos tumores, exceto nos casos de câncer de pulmão em mulheres, como consequência de sua incorporação mais tardia ao hábito de fumar. Esta segue sendo a maior incidência de mortalidade em todo mundo. Garrido assinala que, todavia, que uma de cada quatro mortes se deve ao câncer, mas que 50% dos casos podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis.

Também destaca que graças aos avanços científicos e técnicos, como a medicina de precisão, as novas estratégias de prevenção, as melhoras nos tratamentos e o manejo dos afetados adversos, se espera que nos próximos 20 anos se supere os conseguidos nos últimos 50 anos.

Na Espanha, o tumor mais frequente em homens é o câncer de próstata e em mulheres, de mama, enquanto que se leva em conta em ambos os sexos, o mais numeroso é o colo retal. Quanto à sobrevivência, a presidente da associação explica que os melhores resultados se encontram no câncer de mama como consequência de investigação dos últimos anos, as campanhas publicitarias e a prevenção.

No outro extremo está o câncer de pulmão, que em 90% dos casos guarda relação com o cigarro. Mesmo apresentando uma melhora, a maioria dos pacientes segue diagnosticando-se em estados muito avançados onde os tratamentos, apesar de que aumentam a expectativa de vida, não são curados.