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Problemas na contratação de Neymar pelo Barça


Por: Sandra Cristina – correspondente na Espanha
O Ministério Público de Espanha pede ao Juiz que admita queixa em desfavor da contratação de Neymar
O Ministério Público solicitou ao juiz Pablo Ruz que admita o trâmite da queixa contra o presidente do Barcelona Futebol Clube, Sandro Rosell, por um delito de aprovação indevida da contratação do jogador brasileiro Neymar dos Santos Júnior.
O fiscal Jose Perals pede ao juiz em seu informe que admita o trâmite da queixa apresentada por um sócio do clube, Jordi Cases, tendo em conta que o contrato do jogador “que foi firmado entre as partes em ocasião, não corresponde com o contrato original, suspeitando-se que se trata de um contrato simulado”.
O fiscal pede ao juiz Ruz que solicite uma série de diligencias, entre elas:
1. Pedir à FIFA que apresente toda documentação da contratação e as transferências de dinheiro que foram feitas.
2. Pedir a Neymar o contrato de 40 milhões de euros que firmou com a sociedade N&N, de propriedade do pai do jogador, pelo qual lhe cedia “os direitos econômicos futuros”.
3. Solicitar uma comissão rogatória ao Brasil para solicitar ao Santos Futebol Clube o contrato de venda do jogador, como também toda a documentação emitida pelo Santos ao Barcelona sobre o atacante brasileiro.
4. Por último, que cite como responsáveis os empregados de DELOITTE, que fizeram a auditoria de contas do Barcelona nos anos de 2012 e 2013.
O fiscal não pede “de momento” que cite como testemunha e nem como responsável Sandro Rosell atual presidente do Barça.
O magistrado de instrução, Pablo Ruz, ditou uma providência em que estabelece colocar à disposição das partes, toda documentação que o clube entregou ao Ministério Público. O juiz solicitou essa informação antes de decidir se admite ou não o trâmite da queixa que foi apresentada por um sócio do Barça.
A documentação que foi entregue pessoalmente pelo porta voz da entidade, Toni Freixa, compreende que os contratos com Neymar que foram firmados com o Barcelona em 2011 e 2013, assim como os informes e a contabilidade do mesmo período, onde a Junta Diretora do clube deu conta da contratação perante a Assembleia Geral Ordinária.
O juiz Pablo Ruz se declarou competente para investigar esse caso por tratar-se de supostos delitos cometidos por espanhóis no estrangeiro.