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O Brasil volta a ser destaque na Espanha

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Sandra Cristina | Correspondente na Espanha

Brasil-01Desta vez com o título: “A polícia brasileira quer interrogar Lula por beneficiar-se com a Petrobras”, os periódicos mais importantes da Espanha destacam o assunto informando que a polícia brasileira solicitou ao Tribunal Supremo interrogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque “poderia  ter se beneficiado” do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. O Delegado de Polícia Federal, Joselino Azevedo de Souza, apresentou uma solicitação ao superior tribunal, que a investigação das vinculações políticas da trama que custou mais de 2.000 milhões de dólares a petroleira que levou à prisão, vários empresários e tem na mira dezenas de políticos.

O ex-presidente Lula, “na condição de mandatário máximo do Brasil, poderia ter se beneficiado da trama obtendo vantagens para si. O Partido dos Trabalhadores ou incluso seu governo […] a custa de negócios ilícitos”, informa.

Lula disse em Buenos Aires, onde está em apoio à campanha política do candidato oficialista Daniel Scioli, que ele não sabia de nada. “A mim, não me comunicaram. É uma pena”, respondeu ele a um jornal do Brasil.

O ex-presidente (2003 – 2010) aparece mencionado desde o principio de algumas testemunhas de implicados que colaboram a troco de redução de pena. Mas, segundo aclara o próprio delegado policial, as testemunhas não aportam provas. “Os colaboradores não dispõem de elementos concretos que impliquem a participação direta do então presidente Lula”.

A solicitação está agora nas mãos do Tribunal Supremo, que deverá decidir se envia para sua revisão ao Ministério Público que está investigando, à parte, a causa que possa arrolar os políticos, a maioria protegidos políticos, ainda que não é o caso de Lula, que o destina para o Juiz Federal do estado do Paraná, onde esta tramitando o caso em esfera privada do escândalo, ou si a descarta.

O Escândalo do petróleo é uma rede de subornos traçada entre diretivos da Petrobras, construtores que ingressaram fortunas pessoais e financiou a partido políticos, esclarece os jornais aos espanhóis.