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Meio Ambiente: recuperação do bioma caatinga é compromisso da EBDA

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Josalto Alves | Ascom EBDA

01No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado quinta-feira, dia 5 de junho, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), reafirma o seu compromisso de recuperar áreas desmatadas da caatinga, bioma exclusivamente brasileiro. A Empresa vem orientando os agricultores familiares a realizarem o recaatingamento. Mudas de umbuzeiro, umburana-de-cambão, aroeira, jatobá e outras plantas nativas são distribuídas e replantadas para promover a recomposição da flora do semiárido baiano.

As ações da EBDA estão inseridas na Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), elaborada a partir dos princípios do desenvolvimento sustentável em consônancia com a missão da Empresa, centrada na expansão e fortalecimento da agricultura familiar.

De acordo com a doutora em ecologia da EBDA, Marina Castro, as árvores permitem que processos ecológicos aconteçam e gerem serviços ambientais para o homem. “Com um sistema saudável em torno de sua propriedade o agricultor se beneficia da polinização, necessária para formação dos frutos; melhoria da qualidade do solo por meio da retenção de água pelas árvores e, dispersão de sementes pelos pássaros”, explica a engenheira agrônoma.

Na Fazenda Moura, localizada no município de Juazeiro, Ueslei Evangelista, foi um dos selecionados pela EBDA, por meio do Programa Pacto Federativo, para ser multiplicador no processo de recaatingamento na região. Ele fala da sua alegria diante dos brotos dos galhos de umburana-de-cambão, plantados em uma área desmatada. “O semiárido está enfrentando mais uma grande estiagem e a caatinga é resistente a este fenômeno, mas, ela não é resistente à ação predatória dos humanos. Ver esse trabalho dando certo aumenta nossa perseverança para continuar”, destaca Ueslei.

Outro exemplo de dedicação à natureza é de Amirto da Rocha Machado, morador do povoado de Formosa, no município de Uibaí. O agricultor familiar produziu mais de 200 mil mudas, das quais metade é de espécies nativas da caatinga que são distribuídas para comunidade. “Quando as pessoas começaram a me procurar, não pensei duas vezes: dava as sementes e as mudas para todo mundo”. O agricultor também atua como pesquisador local e, seu sítio, é utilizado como unidade demonstrativa na produção de mudas para agricultores de todo o Estado. “Eu falo com as plantas e elas me dizem o que estão precisando. Eu sei os gostos, as fraquezas e a hora certa de fazer cada coisa”, diz Armito otimista com a recomposição da vegetação da caatinga.