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Médicos espanhóis: “Por fim, foi possível salvar um caso de Ebola”

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Sandra Cristina | Correspondente na Espanha

ebolaAcabou o pesadelo. Depois de 30 dias internada, Teresa Romero, a enfermeira contaminada com Ebola quando estaba exercendo sua função cuidando de um paciente contagiado, recebeu alta médica na quarta-feira, 05. “Já não tem nenhum risco de contaminar os que a rodeiam”, foi o que declarou o médico José Arribas, chefe da Unidade de Enfermidades Infecciosas do Hospital Carlos Terceiro, que ainda informou que não existe rastro do vírus no organismo da enfermeira, podendo a paciente incorporar-se pouco a pouco à sua vida normal, sem a necessidade de controles especiais.

Teresa, em um entrevista coletiva disse que “não sabe o que falhou e nem se algo falhou”. Disse ainda que vai entrar com denúncia contra o secretário de Saúde, Javier Rodriguez, ao entender que sua honra foi violada quando Javier a acusou publicamente de mentir por não ter informando ao seu médico, assim que se sentiu mal e estando em seu consultório, que havia estado em contato com os missionários falecidos com o vírus do Ebola.

Os advogados vão entrar também com uma reclamação perante o Conselho de Saúde por ter sacrificado o cachorro de Teresa.

Já todo o pessoal de saúde que atendeu Teresa durante todo esse tempo, seguirá com “vigilância ativa” por parte do Serviço de Prevenção de Riscos durante esses 21 dias que se seguem. Estas pessoas deverão medir a temperatura corporal duas vezes ao dia e, se superarem os 37.7º que estabelece o protocolo, deverão procurar imediantamente o Serviço de Prevenção de Riscos do Hospital. Este serviço realizará um controle de sintomalogia e controles presenciais e telefônicos.

Durante todo o dia na quarta-feira, 05, todo o bloco onde Teresa permaneceu internada, foi biodescontaminado com uma tecnología baseada em vapor de peróxido de hidrogênio. Um vapor seco que é capaz de provocar a morte de qualquer patógeno em um curto espaço de tempo.